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      Campos diz temer pela volta da hiperinflação

      A política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) continua na alça de mira das críticas do governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB); em sua página pessoal no Facebook, Campos disse temer pela volta da hiperinflação, a exemplo do que aconteceu na década de 80 do século passado; “Quem viveu os anos 80 lembra-se de uma inflação descontrolada. Era uma época de insegurança e de aumentos quase diários de preços, algo que só foi remediado com o Plano Real. Agora, é preciso um trabalho planejado para guiar a economia do País e impedir que o Brasil volte definitivamente à era Pré-Real", postou

      A política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) continua na alça de mira das críticas do governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB); em sua página pessoal no Facebook, Campos disse temer pela volta da hiperinflação, a exemplo do que aconteceu na década de 80 do século passado; “Quem viveu os anos 80 lembra-se de uma inflação descontrolada. Era uma época de insegurança e de aumentos quase diários de preços, algo que só foi remediado com o Plano Real. Agora, é preciso um trabalho planejado para guiar a economia do País e impedir que o Brasil volte definitivamente à era Pré-Real", postou (Foto: Paulo Emílio)
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      Pernambuco 247 - A política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) continua na alça de mira das críticas do governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB). Em sua página pessoal no Facebook, Campos disse que a inflação vem crescendo mês a mês e que teme pela volta da hiperinflação, a exemplo do que aconteceu na década de 80 do século passado. “Quem viveu os anos 80 lembra-se de uma inflação descontrolada. Era uma época de insegurança e de aumentos quase diários de preços, algo que só foi remediado com o Plano Real. Agora, é preciso um trabalho planejado para guiar a economia do País e impedir que o Brasil volte definitivamente à era Pré-Real”, postou.

      Utilizando os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) referentes ao mês de fevereiro, Campos ressalta que a taxa de inflação para o período chegou a 0,69%, influenciada pelo preço das mensalidades escolares. Segundo ele, o avanço da inflação nos últimos meses não está sendo combatido de forme eficaz pelo governo, cujos esforços do governo para conter a inflação têm sido apenas medidas pontuais e paliativas, que não resolvem o problema”.

      Uma das razões elencadas pelo presidenciável para explicar a situação está, segundo ele, nos “minúsculos” investimentos feitos em infraestrutura, que fizeram a capacidade de produção brasileira permanecer estacionada. E quando há mais procura que oferta, os preços dos produtos invariavelmente começam a subir”, explicou.

      Segundo ele, isto gera um “ciclo perigoso” para a economia. “Com isso, tem início um ciclo perigoso, com o Governo Federal apelando cada vez mais para a criação de tributos para fechar suas contas, o que afeta diretamente o preço dos produtos e serviços consumidos no dia a dia. Ou seja, o governo não vem conseguindo reduzir a inflação, já que está cavando um buraco para tapar o outro”, assegurou.

      O socialista também voltou a criticar o uso da taxa de juros como um mecanismo capaz de conter a alta inflacionária e disse o uso desta ferramenta apenas comprova que o s os conceitos macroeconômicos estão sendo derretidos pelo governo, e que a economia brasileira está sem rumo”, disse em sua postagem.

      Confira abaixo a postagem feita por Eduardo Campos.

      No mês de fevereiro, a inflação brasileira acelerou novamente. De acordo com estudo do IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, a taxa do mês ficou em 0,69%, com um crescimento influenciado especialmente pelo aumento da mensalidade nas escolas particulares.

      Quando se analisa a inflação dos últimos meses, é fácil identificar que ela vem avançando mês a mês, desde meados de 2013, porque os esforços do governo para conter a inflação têm sido apenas medidas pontuais e paliativas, que não resolvem o problema.

      Uma amostra disso está na previsão para o IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado). Usado como referência em contratos, o IGP-M deverá crescer 1,16% em março. Com isso, o custo de vida, especialmente dos milhões de brasileiros que não possuem casa própria e moram de aluguel, vai aumentar ainda mais.

      A inflação, normalmente vista como o aumento de preço dos produtos, é a queda do valor de mercado ou do poder de compra do dinheiro – algo que cada vez mais brasileiros estão experimentando ao ver suas contas fecharem o mês no vermelho.

      Isto tem diversos motivos e um deles é reflexo da falta de planejamento: nos últimos anos, o aumento do consumo aqueceu a economia, mas os investimentos em infraestrutura foram minúsculos, fazendo a capacidade de produção brasileira permanecer estacionada. E quando há mais procura que oferta, os preços dos produtos invariavelmente começam a subir.

      Com isso, tem início um ciclo perigoso, com o Governo Federal apelando cada vez mais para a criação de tributos para fechar suas contas, o que afeta diretamente o preço dos produtos e serviços consumidos no dia a dia. Ou seja, o governo não vem conseguindo reduzir a inflação, já que está cavando um buraco para tapar o outro.

      Outra medida que o governo vem adotando para controlar é aumentar a taxa de juros, para aumentar o valor de prestações e financiamentos e reduzir o consumo. Mas usar deste artifício num momento em que o País cresce metade da América Latina mostra apenas que os conceitos macroeconômicos estão sendo derretidos pelo governo, e que a economia brasileira está sem rumo.

      Enquanto isso, a inflação continua crescendo e batendo à porta dos brasileiros. Quem viveu os anos 80 lembra-se de uma inflação descontrolada. Era uma época de insegurança e de aumentos quase diários de preços, algo que só foi remediado com o Plano Real. Agora, é preciso um trabalho planejado para guiar a economia do País e impedir que o Brasil volte definitivamente à era Pré-Real.

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