Campos faz novas críticas ao Governo Federal
O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, voltou a criticar a política macroeconômica do Governo federal, mais especificamente as taxas de juros. Para o socialista, se a União vem fazendo todos os esforços possíveis para reduzir as taxas de juros esta questão também deveria ser ampliada para os governos estaduais que, segundo ele, "chegam a ser até duas vezes mais elevados que os praticado comumente pelo mercado
PE247 - O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, voltou a apontar a alça de mira contra o Governo Federal. O mais recente alvo das críticas do potencial candidato à presidência da República em 2014 foi a política macroeconômica, mais especificamente as taxas de juros. Para o socialista, se a União vem fazendo todos os esforços possíveis para reduzir as taxas de juros esta questão também deveria ser ampliada para os governos estaduais que, segundo ele, chegam a ser até duas vezes mais elevados que os praticado comumente pelo mercado. “
Se há um esforço para baixar juros em tudo, que baixe juros que se cobra ao Poder público. É o mais óbvio”, disse. A crítica esta inserida no contexto defendido por Eduardo de que é necessário revisar o pacto federativo, o que aumenta o teor das especulações em torno das suas intenções para 2014.
Segundo Campos, dentro das atuais condições, os estados chegam a destinar 14% de sua arrecadação para o pagamento de juros referentes a empréstimos e, nestes casos, a taxa cobrada é o dobro da Selic, que gira em 7,25%. “Não é normal que os Estados paguem 14% do que arrecadam e paguem uma taxa que é duas vezes a taxa de mercado”, disparou.
De acordo com uma resolução do Senado, o comprometimento da receita corrente líquida (RCL) com empréstimos só pode chegar a um patamar máximo de 16% podem comprometer 16%. O assunto será um dos pontos discutidos no encontro que o socialista terá nesta quarta-feira (13) com outros governadores, em Brasília. “Essa questão da dívida, já falei com todos os governadores, será prioridade nossa porque é mais fácil. Já tínhamos conversado com a presidente Dilma e o ministro Guido Mantega (Fazenda)”, garantiu.
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