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      Campos: "Não creio que espionavam a minha vida"

      Governador de Pernambuco e virtual candidato à Presidência em 2014, Eduardo Campos disse que a prisão de quatro agentes da Abin em território pernambucano, noticiada pela Veja, se trata do mesmo episódio noticiado pelo Estadão há cerca de 40 dias; Campos evitou acusar o governo federal de querer espioná-lo e disse que “espiões da ABIN também fazem serviços particulares"; "O governo pode não ter nenhuma ingerência sobre isso”, completou; ele disse que vai buscar mais informações sobre o episódio

      Campos: "Não creio que espionavam a minha vida"
      Paulo Emílio avatar
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      PE247 - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, disse que a prisão de quatro agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), divulgada pela revista Veja neste fim de semana, trata-se do mesmo episódio noticiado pelo jornal O Estado de S.Paulo há cerca de 40 dias. Os agentes teriam sido presos pela Polícia Militar de Pernambuco ao agirem de forma infiltrada no movimento sindical organizado pelos portuários no Complexo Industrial e Portuário de Suape.

      Apesar do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pelas ações da Abin, afirmar que o objetivo da ação era monitorar uma possível situação de greve na área portuária, as investigações apontam que os agentes também cascavilhavam informações sobre as movimentações do governador e seus planos para se candidatar à Presidência em 2014.

      “Não li ainda a matéria, mas pelo que soube o fato novo é que os quatro espiões foram identificados e a revista traz o nome deles”, disse o governador ao Blog do Magno. Segundo o blogueiro, Campos usou de cautela ao tratar do assunto e evitou acusar diretamente o Governo Federal de espionar os seus passos. “Espiões da ABIN também fazem serviços particulares. O Governo pode não ter nenhuma ingerência sobre isso”, observou.

      Para Campos, o que existe de concreto é a prisão de quatro agentes da Abin que atuavam em território pernambucano sem permissão. O gestor também procurou evitar uma conotação política ao ocorrido. “Não acredito, sinceramente, que eles tinham vindo espionar a minha vida”, afirmou. “Minha vida é pública, todos os meus atos são públicos, minha agenda é do conhecimento público todos os dias. O que faço é aberto, transparente. Presto contas a sociedade da minha vida pública”.

      Apesar das declarações cautelosas, Campos afirmou que vai buscar mais informações sobre o episódio, muito embora tenha observado achar difícil que o Governo ou alguém a serviço do Governo esteja realizando qualquer tipo de investigação em torno de suas posições políticas ou da sua vida pessoal.

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