Campos quer aproximar agronegócio de Marina

Pernambuco 247 - O governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, voltou a se encontrar com representantes do setor do agronegócio brasileiro. Segundo a revista exame, a nova reunião aconteceu , na Sociedade Rural Brasileira, em São Paulo, nesta segunda-feira (18). O objetivo é tranquilizar e aproximar os produtores da aliada e potencial candidata à vice em uma chapa socialista, Marina Silva, cujas declarações a respeito da atividade no Brasil frequentemente entram em choque com os interesses do setor. 'Tanto eu quanto Marina temos interesse em fazer um diálogo franco, respeitoso com os setores', disse Campos. Na semana passada, o governador também se encontrou com representantes do setor agropecuário.

Para o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesario Ramalho, Campos possui capacidade para intermediar uma reaproximação entre o setor produtivo e a ex-senadora, muito embora o nome de Marina ainda seja uma “dificuldade” a ser superada. “Ele é um bom engenheiro para construir uma ponte entre o agronegócio e a Marina”, observou Ramalho. De acordo com ele, o setor do agronegócio já teria feito um convite para que Marina debatesse suas ideias junto aos produtores, em um encontro que estaria sendo intermediado pelo governador pernambucano. Segundo Ramalho, Campos já teria se mostrado favorável a elaboração de uma carta apontando as diretrizes que pretende implementar para a atividade caso seja eleito em 2014.

Para o governador, o tempo é de diálogo. “Nessa discussão, vamos vendo que há muitos pontos de convergência. Há muitas pessoas no agronegócio brasileiro que sabem que o valor da sustentabilidade é cada vez mais reclamado”, teria dito Campos na saída do encontro desta segunda-feira. “Como houve algumas declarações da Marina de que o agronegócio era retrógrado, foi positivo ele vir ouvir o setor', comentou a presidente da Unica, Elizabeth Farina. Ramalho ressaltou que a animosidade que o setor possui com Marina só serão superadas “se ela não radicalizar”.

Confira aqui a matéria publicada pela Exame