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Campos quer enfrentar Dilma no setor de energia

Governador pernambucano e presidenciável Eduardo Campos definiu os temas que pretende debater com a presidente Dilma Rousseff: a queda no valor das ações da Petrobras, a "destruição" do setor sucroalcooleiro e os subsídios ao setor elétrico; "estão varrendo a sujeira para debaixo do tapete", disse; segundo ele, reajustes virão em 2015, depois das eleições; o governador prometeu que o assunto será um dos focos da sua campanha ao afirmar que "Não vamos poupar Sua Excelência, a presidente da República, deste debate"; será que a pilha do socialista terá força o bastante para manter a lâmpada do debate acesa até as eleições de outubro?

Governador pernambucano e presidenciável Eduardo Campos definiu os temas que pretende debater com a presidente Dilma Rousseff: a queda no valor das ações da Petrobras, a "destruição" do setor sucroalcooleiro e os subsídios ao setor elétrico; "estão varrendo a sujeira para debaixo do tapete", disse; segundo ele, reajustes virão em 2015, depois das eleições; o governador prometeu que o assunto será um dos focos da sua campanha ao afirmar que "Não vamos poupar Sua Excelência, a presidente da República, deste debate"; será que a pilha do socialista terá força o bastante para manter a lâmpada do debate acesa até as eleições de outubro? (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - O governador pernambucano Eduardo Campos, presidenciável pelo PSB, decidiu enfrentar a presidente Dilma Rousseff num território onde, em tese, ela, que foi ministra de Minas e Energia, deveria levar vantagem. Ao participar de encontro programático neste sábado do PSB e da Rede, ele centrou suas baterias na questão energética e sinalizou que trará para o debate questões como a desvalorização das ações da Petrobras e da Eletrobras, os subsídios ao setor elétrico e a crise do setor sucroalcooleiro.

- Em três anos, o patrimônio da Petrobras foi reduzido à metade. Como se explica isso? – questionou o pernambucano, antes de emendar que a política de preços da estatal vem causando a derrocada nos preços das ações. Situação semelhante estaria sendo vivenciada pela Eletrobras, cujo valor encolheu de R$ 32 bilhões para R$ 8 bilhões entre 2010 e 2013.

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Campos disse ainda que a gasolina subsidiada – "em razão das eleições" – estaria quebrando o setor sucroalcooleiro. "Mais de 40 usinas fecharam e milhares de empregos foram perdidos", disse ele. "Essa política da Petrobras desestrutura o etanol".

O pernambucano também comentou a recente decisão do governo de injetar R$ 12 bilhões nas distribuidoras do setor elétrico. "Como é que tem dinheiro para esses subsídios e não tem para o Fundeb, para a educação básica?", questionou.

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Segundo Campos, o governo estaria escondendo problemas em velocidade e volumes crescentes. "Estão varrendo a sujeira para debaixo do tapete e o tapete está ficando dessa altura", disse ele, antes de levantar os braços.

Com as possibilidades sobre a situação do setor energético em aberto e agravada por uma estiagem prolongada, que tem levado a um aumento da transferência de energia entre as diversas regiões do País e a um consequente estresse nas linhas de transmissão, Campos promete ampliar o tom e chamar a presidente Dilma para debater a situação. "Não vamos poupar Sua Excelência, a presidente da República, deste debate", afirmou.

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A dúvida, agora, é saber se a pilha de Eduardo Campos terá força suficiente para manter o debate em torno do setor energético nacional aceso até as eleições de outubro.

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