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      Cardozo sobre Fifa: PF deve investigar possíveis crimes cometidos no Brasil

      Ministro da Justiça disse que a Polícia Federal já está analisando os fatos investigados pelas autoridades norte-americanas por corrupção no futebol para identificar onde há indícios de crimes cometidos por dirigentes esportivos também tipificados na legislação brasileira; "Temos que nos apropriar dos fatos para que possamos, se configurado crime, fazer uma apuração por meio de inquéritos que, sem sombra de dúvida, serão abertos", disse

      Brasília- DF- Brasil- 17/04/2015- O ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante coletiva com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, no Ministério da Justiça (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Paulo Emílio)
      Paulo Emílio avatar
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      Ivan Richard, Repórter da Agência Brasil - Um dia após dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa) serem presos, na Suíça, por suspeita de corrupção, entres eles o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (28) que a Polícia Federal já está analisando os fatos investigados pelas autoridades norte-americanas para identificar onde há indícios de crimes cometidos por dirigentes esportivos também tipificados na legislação brasileira.

      "Só podemos investigar delitos que são tipificados na legislação brasileira. Vamos investigar e identificar, pois é provável que tenha. Solicitei que a Polícia Federal analisasse os fatos para verificar se eles são qualificados como ilícitos [no Brasil]. Temos que nos apropriar dos fatos para que possamos, se configurado crime, fazer uma apuração por meio de inquéritos que, sem sombra de dúvida, serão abertos".

      Cardozo disse ainda que o governo brasileiro colaborará "no que for necessário" com as investigações. "Daremos total colaboração para tudo aquilo que for necessário".

      O ministro pretende conversar com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para "unificar" o entendimento do Ministério Público Federal e da Polícia Federal no caso. "Farei contato com o [Procurador-geral da República, Rodrigo] Janot, para que possamos unificar o entendimento sobre essa questão. Ter a Polícia Federal e o Ministério Público alinhados para verificar em que plano existe a necessidade e o dever de apurar", disse Cardozo.

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