Casa da Gestante não saiu do papel
Seis meses após o prazo previsto para a entrega, a Casa da Gestante, do Bebê e da Puérpera ainda não saiu do papel; iniciado em 2015, o alicerce da obra sequer chegou a ser levantado por conta de problemas estruturais; o prédio funcionará ao lado da Maternidade Escola Santa Mônica, no bairro do Poço, em Maceió, e vai dar suporte às gestantes; de acordo com a reitora da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Rozângela Wyszomirska, a obra - que tem R$ 900 mil garantidos pelo Ministério da Saúde (MS) e governo de Alagoas - deverá ser retomada em um prazo de dois meses
Gazetaweb.com - Seis meses após o prazo previsto para a entrega, a Casa da Gestante, do Bebê e da Puérpera ainda não saiu do papel. Iniciado em 2015, o alicerce da obra sequer chegou a ser levantado por conta de problemas estruturais. O prédio funcionará ao lado da Maternidade Escola Santa Mônica, no bairro do Poço, em Maceió, e vai dar suporte às gestantes.
De acordo com a reitora da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Rozângela Wyszomirska, a obra - que tem R$ 900 mil garantidos pelo Ministério da Saúde (MS) e governo de Alagoas - deverá ser retomada em um prazo de dois meses.
"Como houve um problema no início da construção, o projeto precisou ser refeito e passa por todos os trâmites burocráticos. Nessa terça-feira, eu conversei com o engenheiro responsável e ele disse que o processo está na fase final da licitação, quando serão abertos os envelopes para que se escolha a empresa que deverá erguer o prédio", informa a reitora.
Wyszomirska acrescentou que, após esta fase, o resultado será divulgado no Diário Oficial do Estado e permanecerá por um período à espera de algum tipo de contestação. Se não houver nenhum entrave, aí sim, as obras começarão.
A Casa da Gestante, do Bebê e da Puérpera funcionará como um ponto de apoio para as pacientes e para os bebês que estejam internados na Santa Mônica. "O local será realmente como uma casa, com quartos, cozinha e sala. Atualmente, uma das enfermarias da maternidade é isolada para esta finalidade. Com a entrega do novo ponto de apoio, mais uma enfermaria será destinada ao atendimento das mulheres e dos bebês, aumentando assim o número de leitos no hospital", explica.
Além disso, Wyszomirska acredita que as mães terão melhor condição de alojamento. "Hoje, elas ficam muito ociosas, porque precisam estar perto dos filhos, que muitas vezes estão na UTI ou na UCI, e as mulheres, algumas do interior, não têm onde ficar. Então, esta Casa será muito importante também para resolver este problema".
Embora não saiba o número exato, a reitora da Uncisal relatou que esta não será a única Casa da Gestante em Alagoas. "Será a primeira, mas serão construídas em outras cidades do estado. Este equipamento faz parte do programa Rede Cegonha do governo federal".
SANTA MÔNICA
Em relação aos problemas causados pela chuva na Santa Mônica, na semana passada, quando diversas alas da maternidade ficaram inundadas e uma mãe chegou a usar uma guarda chuva para amparar o bebê, a reitora assegurou que eles foram solucionados. "Maceió não está preparado para receber tanta chuva, na Santa Mônica não seria diferente. É muita água. Com isso algumas telhas foram deslocadas o que acabou gerando as infiltrações, mas agora já está tudo resolvido", conclui.
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