Caso Bernardo: policial terá de prestar depoimento
A Brigada Militar de Três Passos, Noroeste do Rio Grande do Sul, instaurou um processo administrativo disciplinar para apurar a condição do policial que atendeu a um chamado, em agosto de 2013, na casa da família Boldrini; o brigadiano deixou de registrar um boletim de atendimento; o resultado do processo deve ser divulgado até o final de novembro; o corpo de garoto foi encontrado em abril, dentro de um saco plástico, em um matagal, no município de Frederico Westphalen, Noroeste gaúcho; estão presos o pai do garoto, a madrasta, uma amiga do casal e um irmão dela
Rio Grande do Sul – A Brigada Militar de Três Passos, Noroeste do Rio Grande do Sul, instaurou um processo administrativo disciplinas para apurar a condição do policial que atendeu a um chamado, em agosto de 2013, na casa da família Boldrini. O brigadiano deixou de registrar um boletim de atendimento. O resultado do processo deve ser divulgado até o final de novembro.
Após a divulgação de um vídeo na primeira audiência de instrução do processo que investiga a morte do garoto Bernardo Boldrini, de 11 anos, uma sindicância foi instalada em outubro. Na gravação, o menino grita e, logo depois, o seu pai avisa que uma viatura da Brigada Militar estacionou o carro em frente à casa. O corpo foi encontrado em abril, dentro de saco plástico em um matagal, no município de Frederico Westphalen, Noroeste gaúcho.
"O atendimento interno foi incompleto por parte dos policiais que fizeram o atendimento. Em tese, ele (o policial) cometeu algo irregular, uma ação incompleta", disse o capitão Paulo Rocha do Nascimento, responsável pelo 7º BPM de Três Passos. As informações são do Correio do Povo.
O policial será convocado a prestar depoimento nos próximos dias. "Ele vai ter que se explicar. Pode ter sido um erro, esquecimento ou não havia como registrar o atendimento", afirmou Nascimento. Segundo o capitão, não tem como saber que tipo de punição será aplicada.
O pai de Bernardo, a madrasta do menino, Graciele Ugulini, a amiga do casal, Edelvânia Wirganovicz, e o irmão dela, estão presos acusados de participação no crime. O processo está em fase de audiências de instrução, quando o juiz ouve testemunhas indicadas pela defesa e pela acusação para decidir sobre quais crimes os réus serão julgados.
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