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      Ceará registra 12 mortes por dengue este ano

      Segundo boletim do Ministério da Saúde, o número de casos de dengue no Ceará passou de 7.393 em março para 12.249 em abril deste ano. 12 pessoas já morreram em decorrência da doença. Nesta sexta-feira (29), será realizado um mutirão nos bairros Joaquim Távora e São João do Tauape, dois dos mais afetados de Fortaleza

      Segundo boletim do Ministério da Saúde, o número de casos de dengue no Ceará passou de 7.393 em março para 12.249 em abril deste ano. 12 pessoas já morreram em decorrência da doença. Nesta sexta-feira (29), será realizado um mutirão nos bairros Joaquim Távora e São João do Tauape, dois dos mais afetados de Fortaleza (Foto: Rodrigo Rocha)
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      Ceará 247 - O Ceará aprece como o estado brasileiro com o segundo maior aumento no número de casos de dengue. De acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, as notificações subiram de 7.393 para 12.249 de março para abril deste ano. O documento revela ainda que 12 pessoas morreram em decorrência da doença em 2015.  

      O estado ficou abaixo apenas de Minas Gerais, que teve um aumento de quase 11 mil casos. No número de mortes, o Ceará é o terceiro, atrás de São Paulo (207) e Goiás (20). O crescimento de notificações vai na contramão do que foi observado nacionalmente: uma redução de 27% das ocorrências de dengue no Brasil.

      Segundo boletim da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), foram registrados casos de dengue em 126 municípios cearenses, 73% do total. Alcântaras, Aquiraz, Arneiroz, Barbalha, Catarina, Coreaú, Eusébio, Hidrolândia, Horizonte, Ipu, Jardim, Jucás, Mucambo, Ocara, Piquet Carneiro, Pires Ferreira, Porteiras, São Gonçalo do Amarante, Trairi e Varjota apresentaram incidência acima de 300 casos para cada 100 mil habitantes.

      Capital

      Fortaleza, por sua vez, concentra a maior parte dos registros de dengue com sinais de alarme (59,3%) e de dengue grave (52%). A maior incidência acontece nos bairros da Regional VI. Nesta sexta-feira (29), um mutirão com 1.110 agentes e endemias será realizado nos bairros Joaquim Távora e São João do Tauape. "Vamos fazer visitas, identificar criadouros, aplicar o fumacê, além de mobilizarmos 150 educadores da saúde para conversar com os moradores do bairro. Todo esse trabalho não terá resultado se a população não ajudar”, declarou o gerente da Célula de Vigilância Ambiental em Riscos Biológicos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Nélio Moraes. 

       (Com informações do Diário do Nordeste)


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