Cedraz não deve ser reconduzido ao TCU
Ministros do Tribunal de Contas da União sequer acreditam que Aroldo Cedraz tenha condições de concluir seu mandato, no final do ano, diante das acusações de que seu filho, o advogado Tiago Cedraz, recebia propina da construtora UTC para conceder informações privilegiadas do tribunal; mas mesmo que "sobreviva" até lá, seu mandato não deve ser renovado, como é a tradição; até hoje, apenas dois ex-presidentes não foram reconduzidos ao segundo mandato de um ano no TCU, por aposentadoria
247 - O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Aroldo Cedraz, não deve ser reconduzido ao segundo mandato de um ano na corte, ao final deste ano, como é da tradição.
Segundo informações do colunista Claudio Humberto, do Diário do Poder, os ministros do TCU sequer acreditam que Cedraz tenha condições de concluir o atual mandato, diante das acusações de tráfico de influência envolvendo seu filho, o advogado Tiago Cedraz.
Mas mesmo que "sobreviva" até lá, seu mandato não deve ser renovado. Até hoje, apenas dois ex-presidentes não foram reconduzidos ao segundo mandato de um ano no TCU, por motivo de aposentadoria: Guilherme Palmeira e Élvia Castello Branco.
Em delação na Operação Lava Jato, o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC, afirmou que pagava R$ 50 mil mensais a Tiago Cedraz para receber informações do TCU de interesse da empreiteira.
O ministro Aroldo Cedraz sempre alegou que não tratava, no tribunal, casos envolvendo seu filho, mas seu pedido de vista em um processo que prejudicaria a UTC acabou com seus argumentos de defesa.
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