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      Celg interessa a nacionais, a chineses e a italianos

      Além de alguns grupos nacionais, manifestaram publicamente o interesse em participar do leilão da distribuidora goiana de energia a asiática State Grid e a europeia Enel; concorência para o leilão, previsto para março, promete ser grande, segundo avalia Elie Chidiac, vice-presidente da Celgpar, ente ligado ao Estado de Goiás que detém 49% da distribuidora; a Eletrobras possui 51%; preço estimado da companhia é de R$ 2,8 bilhões, descontada a dívida; BNDES, que tem linha de crédito para financiar projetos futuros de nacionais interessadas na aquisição, realizará audiência pública em Goiânia; estão programados pelo menos dois road shows para apresentar a energética, um no Brasil e outro no exterior

      Além de alguns grupos nacionais, manifestaram publicamente o interesse em participar do leilão da distribuidora goiana de energia a asiática State Grid e a europeia Enel; concorência para o leilão, previsto para março, promete ser grande, segundo avalia Elie Chidiac, vice-presidente da Celgpar, ente ligado ao Estado de Goiás que detém 49% da distribuidora; a Eletrobras possui 51%; preço estimado da companhia é de R$ 2,8 bilhões, descontada a dívida; BNDES, que tem linha de crédito para financiar projetos futuros de nacionais interessadas na aquisição, realizará audiência pública em Goiânia; estão programados pelo menos dois road shows para apresentar a energética, um no Brasil e outro no exterior (Foto: Realle Palazzo-Martini)
      Realle Palazzo-Martini avatar
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      247 - Empresas brasileiras e internacionais manifestaram interesse em participar do leilão de privatização da Celg Distribuidora (Celg D), revela o vice-presidente da Celgpar, Elie Chidiac. O executivo é um dos representantes do Estado de Goiás, que detém 49% da distribuidora, na direção da companhia. A Eletrobras possui 51%. Segundo informou ao Valor, algumas companhias já se habilitaram para acessar a sala virtual de informações do processo de desestatização da Celg D e outras já comunicaram informalmente que pretendem adquirir o pacote de dados.

      Chediac disse que não poder revelar o nome dos interessados, mas afirmou que são "os que têm saído na imprensa". Ele faz, assim, referência indireta à chinesa State Grid e a italiana Enel, que já admitiram publicamente o interesse na energética. Entre as nacionais, a CPFL, a Energisa e a Equatorial estão entre as que já manifestaram interesse.

      A desvalorização do real fez aumentar o interesse de investidores estrangeiros pela Celg. Já as empresas nacionais poderão contar com financiamento do BNDES para projetos de infraestrutura no futuro.

      O valor da Celg­D é de R$ 2,8 bilhões, sem considerar as dívidas. Na próxima semana, o BNDES realiza audiência pública sobre o tema em Goiânia. Depois, estão programados pelo menos dois road shows, sendo um no Brasil e outro no exterior.

      A Celg­D possui 2,61 milhões de unidades consumidoras. Diferente do recuo no resto do país, o mercado da Celg cresceu 2,5% em 2015. A expectativa para 2016 é de crescimento de de 2,7%. "Isso mostra que o mercado da Celg­D é pujante e que há uma demanda reprimida", completou Chidiac, ao Valor.

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