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      Centrais e movimentos sociais convocam protesto

      Um grupo de 15 instituições de movimentos sociais e centrais sindicais convocaram um protesto que promete parar a avenida Paulista, no centro de São Paulo, no próximo dia 13; pauta das revindicações inclui a revogação das Medidas Provisórias 664 e 665 da presidente Dilma Rousseff, que restringem o acesso a direitos trabalhistas e previdenciários, a defesa da Petrobras e a Reforma Política; "Governo nenhum pode mexer nos direitos da classe trabalhadora. Quem ousou duvidar da nossa capacidade de organização e mobilização já viu do que somos capazes", avisam as entidades em manifesto

      cut (Foto: Aquiles Lins)
      Aquiles Lins avatar
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      247 - Um grupo de 15 instituições de movimentos sociais e centrais sindicais estão convocando um protesto que promete parar a avenida Paulista, no centro de São Paulo, no próximo dia 13. 

      A convocação da manifestação é assinada por: Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação Única dos Petroleiros (FUP), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST),  Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), União Nacional dos Estudantes (UNE), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Central dos Movimentos Populares (CMP), Movimento de Atingidos por Barragem (MAB), Levante Popular da Juventude, Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (FAF), Movimento Nacional das Populações de Rua (MNPR), Fora do Eixo (FDE) e Mídia Ninja.

      Na pauta das revindicações do grupo estão a revogação das Medidas Provisórias 664 e 665 da presidente Dilma Rousseff, que restringem o acesso a direitos trabalhistas e previdenciários, a defesa da Petrobras e o andamento da Reforma Política. 

      "Para combater a corrupção entre dirigentes empresariais e políticos, temos de fazer a Reforma Política e acabar de uma vez por todas com o financiamento empresarial das campanhas eleitorais. A democracia deve representar o Povo. Não cabe às grandes empresas e as corporações aliciar candidatos e políticos para que sirvam como representantes de seus interesses empresariais em detrimento das necessidades do povo", diz o manifesto divulgado à imprensa. 

      Leia na íntegra o material enviado pela CUT.

       

      DIA 13 DE MARÇO – DIA NACIONAL DE LUTA EM DEFESA:

      - Dos Direitos da Classe Trabalhadora

      - Da Petrobrás

      - Da Democracia

      - Da Reforma Política

      CONTRA O RETROCESSO!

      TODOS NA PAULISTA
      Avenida Paulista, 901
      Horário: a partir das 16h00

      Um dos maiores desafios dos movimentos sindical e social hoje é defender, de forma unificada e organizada, o projeto de desenvolvimento econômico com distribuição de renda, justiça e inclusão social. É defender uma Nação mais justa para todos.

      Defender os Direitos da Classe Trabalhadora

      A agenda dos trabalhadores que queremos ver implementada no Brasil é a agenda do desenvolvimento, com geração de emprego e renda.

      Governo nenhum pode mexer nos direitos da classe trabalhadora. Quem ousou duvidar da nossa capacidade de organização e mobilização já viu do que somos capazes.

      Defender os trabalhadores é lutar contra medidas de ajuste fiscal que prejudicam a classe trabalhadora.

      As MPs 664 e 665, que restringem o acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial, pensão por morte e auxílio-doença, são ataques a direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora.

      Se o governo quer combater fraudes, deve aprimorar a fiscalização; se quer combater a alta taxa de rotatividade, que taxe as empresas onde os índices de demissão imotivada são mais altos do que as empresas do setor, e que ratifique a Convenção 158 da OIT.

      Lutaremos também contra o PL 4330, que da maneira como está impostolibera a terceirização ilimitada para as empresas, aumentando osubemprego, reduzindo os salários e colocando em risco a vida dos/as trabalhadores/as.

      Defender a Petrobrás

      Defender a Petrobrás é defender a empresa que mais investe no Brasil – mais de R$ 300 milhões por dia – e que representa 13% do PIB Nacional. É defender mais e melhores empregos e avanços tecnológicos. É defender uma Nação mais justa e igualitária.

      Defender a Petrobrás é defender um projeto de desenvolvimento do Brasil, com mais investimentos em saúde, educação, geração de empregos, investimentos em tecnologia e formação profissional.

      Defender a Petrobrás é defender ativos estratégicos para o Brasil. É defender um patrimônio que pertence a todos os brasileiros e a todas as brasileiras. É defender nosso maior instrumento de implantação de políticas públicas que beneficiam toda a sociedade.

      Defender a Petrobrás é, também, defender a punição de funcionários de alto escalão envolvidos em atos de corrupção. Exigimos que todos os denunciados sejam investigados e, comprovados os crimes, sejam punidos com os rigores da lei. Tanto os corruptores, como os corruptos. A bandeira contra a corrupção é dos movimentos social e sindical. Nós nunca tivemos medo da verdade.

      Defender a Petrobrás é não permitir que as empresas nacionais sejam inviabilizadas para dar lugar a empresas estrangeiras. Essas empresas brasileiras detêm tecnologia de ponta empregada na construção das maiores obras no Brasil e no exterior.

      Defender a Democracia – Defender Reforma Política

      Fomos às ruas para acabar com a ditadura militar e conquistar a redemocratização do País. Democracia pressupõe o direito e o respeito às decisões do povo, em especial, as dos resultados eleitorais. A Constituição deve ser respeitada.

      Precisamos aperfeiçoar a nossa democracia, valorizando a participação do povo e tirando a influência do poder econômico sobre nosso processo eleitoral.

      Para combater a corrupção entre dirigentes empresariais e políticos, temos de fazer a Reforma Política e acabar de uma vez por todas com o financiamento empresarial das campanhas eleitorais. A democracia deve representar o Povo. Não cabe às grandes empresas e as corporações aliciar candidatos e políticos para que sirvam como representantes de seus interesses empresariais em detrimento das necessidades do povo.

      No dia 13 de março vamos mobilizar e organizar nossas bases, garantir a nossa agenda e mostrar a força dos movimentos sindical e social. Só assim conseguiremos colocar o Brasil na rota de crescimento econômico com inclusão social, ampliação de direitos e aprofundamento de nossa democracia.

      Estamos em alerta, mobilizados e organizados, prontos para ir às ruas de todo o país defender a democracia e os interesses da classe trabalhadora e da sociedade sempre que afrontarem a liberdade e atacarem os direitos dos/as trabalhadores/as.

      Não aceitaremos retrocesso!

      CUT – Central Única dos Trabalhadores
      FUP – Federação Única dos Petroleiros
      CTB - Central dos Trabalhadores do Brasil
      UGT - União Geral dos Trabalhadores
      NCST - Nova Central Sindical dos Trabalhadores
      CSB - Central dos Sindicatos Brasileiros
      UNE - União Nacional dos Estudantes
      MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
      CMP – Central dos Movimentos Populares
      MAB – Movimento de Atingidos por Barragem
      LEVANTE Popular da Juventude
      FAF – Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar
      MNPR - Movimento Nacional das Populações de Rua
      FDE - Fora do Eixo
      MÍDIA Ninja

      Marize Muniz
      Assessoria de Imprensa
      CUT Nacional

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