Cerca de 1.200 empresas devem ficar negativadas em Alagoas por sonegação
O secretário de Estado da Fazenda George Santoro afirmou que Alagoas não é mais um paraíso de fraudadores, mas que, apesar disso, cerca de 1.200 empresas de pequeno e médio portes devem ficar negativadas por apresentarem problemas ligados à sonegação de impostos; "Durante um tempo, divulgamos no Diário Oficial do Estado a relação das empresas que apresentam problemas junto à Sefaz, para que os empresários pudessem nos procurar e regularizar a situação fiscal, mas mesmo assim milhares deles não se mobilizaram, por isso as empresas ficarão negativadas até resolverem as pendências", afirmou
Gazetaweb - O secretário de Estado da Fazenda George Santoro afirmou nesta sexta-feira (7), durante entrevista ao programa Ministério do Povo, da Rádio Gazeta, que Alagoas não é mais um paraíso de fraudadores, mas que, apesar disso, cerca de 1.200 empresas de pequeno e médio portes devem ficar negativadas por apresentarem problemas ligados à sonegação de impostos.
"Durante um tempo, divulgamos no Diário Oficial do Estado a relação das empresas que apresentam problemas junto à Sefaz, para que os empresários pudessem nos procurar e regularizar a situação fiscal, mas mesmo assim milhares deles não se mobilizaram, por isso as empresas ficarão negativadas até resolverem as pendências", afirmou o secretário.
Santoro falou ainda sobre a existência de muitas empresas fantasmas ou em nomes de laranjas em Alagoas. "Nosso objetivo é acabar com as fraudes em nosso estado. Não podemos mais admitir que os impostos sejam sonegados. Os impostos são revertidos em investimentos nas mais diversas áreas como saúde, educação e segurança, por exemplo", enumerou.
Ele informou que um projeto de Lei deve ser enviado em breve para a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) solicitando um mecanismo de criação para oportunizar uma espécie de acordo de leniência tributária para que os sonegadores de impostos possam quitar as suas dívidas. "Caso alguém seja pego sonegando imposto, a pessoa terá a oportunidade de quitar seus débitos para evitar uma possível prisão".
O secretário destacou uma ação realizada recentemente pela Sefaz na Operação Nicotina, quando empresas foram investigadas por crimes de sonegação fiscal. De acordo com ele, o prejuízo causado pelos criminosos passou de R$ 500 milhões aos cofres públicos.
Posto Fiscal
De acordo com George Santoro, na próxima semana será lançado o edital para a construção do posto fiscal na cidade de Novo Lino. A obra tem o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O local deverá ser entregue no prazo de um ano. O posto deve contar com o que há de mais recente em relação a tecnologia para fiscalização de cargas.
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