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Chef Olivier Anquier chama pandemia de ‘paranoia injetada à força’ e seguidores rebatem

"Eu me recuso! Eu me recuso a aceitar essa paranoia injetada a força", disse o chef de cozinha e apresentador francês, naturalizado brasileiro, Olivier Anquier. que afirmou que não vai mudar sua rotina por causa da doença

Chef Olivier Anquier chama pandemia de ‘paranoia injetada à força’ e seguidores rebatem (Foto: Divulgação SBT)

247 - Em uma postagem nas redes sociais, o chef de cozinha e apresentador francês, naturalizado brasileiro, Olivier Anquier, disse se recusar a fechar o seus estabelecimentos por conta da pandemia do coronavírus, que chamou de "paranoia injetada a força".

"Eu me recuso! Eu me recuso a aceitar essa paranoia injetada a força. Eu me recuso a ser hipócrita. Eu me recuso a ser covarde. Me recuso a ser mais um boi do rebanho. Me recuso a me esconder em casa e abandonar meus clientes que saíram de casa e foram nas minhas padarias ou restaurantes”, escreveu.

O chef de cozinha, que mora no Brasil desde 1979 e tem dois restaurantes na capital paulista, criticou as medidas de prevenção contra o coronavírus.

“Faço questão de estar presente e de cumprimentar cada um dos meus clientes, como fiz ontem de manhã antes de viajar para São Sebastião para que, no final da tarde, pudesse apresentar o meu show a uma plateia composta de gente simples de todas as idades que veio, em peso e feliz, e pensa como eu. Até porque, para muitos, a realidade da vida é muito mais cruel e violenta que o corona”, acrescentou.

A postagem repercutiu negativamente entre os seus mais de 600 mil seguidores, inclusive celebridades que criticaram a postura afirmando que nada contribui para lutar contra a pandemia.

"É delicada a linha entre o não entrar em pânico e ser irresponsável. Todo cuidado é pouco”, alertou a apresentadora e cineasta Marina Person.

“Uma pena, uma temeridade você não reconhecer a gravidade da situação. Estamos só no começo da chegada do vírus aqui. Todos os países que desconsideraram sua importância estão numa severa crise sanitária agora. Isso se chama egoísmo e irresponsabilidade”, lamentou a atriz Julia Lemmertz;

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Eu me recuso! Eu me recuso a aceitar essa paranóia injetada a força . Eu me recuso a ser hipócrita. Eu me recuso a ser covarde. Me recuso a ser mais um boi do rebanho. Eu me recusa a me esconder em casa e abandonar os meus clientes que sairam de casa e foram nas minhas padarias ou restaurantes. Faço questão de ser presente e cumprimentar cada um deles como eu fiz ontem de manhã antes de viajar para São Sebastião para que no final da tarde eu pudesse apresentar o meu show a essa plateia composta de gentes simples de todas as idades que vieram em peso feliz e pensa como eu e ate porque para muitos a realidade da vida é muito mais cruel e violenta que o corona. Eu me recusa a ler, ver e ouvir os argumentos daqueles que nunca se revoltaram ou fizeram qualquer coisa solida para acabar com problemas infinitamente maiores, profundamente instalados no nosso pais: epidemia de dengue ou outras transmetidas por mosquitos que mata todos anos milhares de gentes jovens e idosos; assassinatos causado pela criminalidade que mata milhares de cidadão todos os anos; acidentes rodoviários causados pelo deplorável estado das nossas estradas que matam milhares de famílias todos os fim de semanas; epidemias diversas e mortalidade infantil considerável nos bairros abandonado com esgotos a cel aberto que mata a nossa população confinada nessa realidade por interessos, há décadas, das nossas administrações monstruosas; desmoronamentos sistemáticos e repetitivos, todos os anos, na época das chuvas que matam centenas e centenas de pessoas em todo o nosso pais; barragens que se abram e matam comunidades inteiras em uma tacada sem que ninguém se revolta de verdade para que todas essas coisas acabam. A todos que se autorizam a me fazer a moral, cadê a sua revolta concreta e efetiva para acabar com essas realidades que nunca mundam? No Brasil, ate ontem, nem chegamos a 200 casos de infetados e temos 0 falecimento em um população que beira os 200 milhões. Essa realidade é pífio comparada a realidade das misérias do nosso pais.Não embarco nessa e a notoriedade que a população me ofereceu não me obriga a mugir no meio do rebanho.

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