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Chico Lopes: "Momento é de ir às ruas. Povo cobra saída de Temer e Diretas Já"

"O povo não vai aceitar nenhuma nova aventura, como essa de Michel Temer. As pessoas não enxergam no Congresso a menor condição de escolher o próximo presidente nesse momento. Se essa escolha se der de forma indireta, só o que vai acontecer é se prolongar a crise”, avaliou o deputado federal Chico Lopes (PC do B-CE). Para o parlamentar, o momento é de ir às ruas, de fortalecer as grandes manifestações para exigir eleições diretas, “a única forma de dar início a um novo ciclo verdadeiramente democrático”

"O povo não vai aceitar nenhuma nova aventura, como essa de Michel Temer. As pessoas não enxergam no Congresso a menor condição de escolher o próximo presidente nesse momento. Se essa escolha se der de forma indireta, só o que vai acontecer é se prolongar a crise”, avaliou o deputado federal Chico Lopes (PC do B-CE). Para o parlamentar, o momento é de ir às ruas, de fortalecer as grandes manifestações para exigir eleições diretas, “a única forma de dar início a um novo ciclo verdadeiramente democrático” (Foto: Rodrigo Rocha)
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Ceará 247 - O povo brasileiro exige a saída imediata de Michel Temer da presidência da República, cargo que nunca ocupou de forma legítima, e a realização de eleições diretas, como única forma de dar início a um novo ciclo verdadeiramente democrático, com um presidente eleito pela população. A avaliação é do deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), para quem, com a comprovação daquilo que há muito se denunciava, que Temer manipulou Eduardo Cunha, responsável pela abertura do pedido de impeachment de Dilma, o caminho deve ser retomar e fortalecer a democracia, com eleição direta para presidente, sem risco de mais traumas e crises que viriam de uma eleição indireta feito pelo Congresso Nacional.

"A situação de Temer, que já era mais do que complicada, porque ele nunca teve nem legitimidade pra exercer a presidência, nem apoio popular, sempre com menos de 10% nas pesquisas de avaliação, agora se complicou de vez", aponta Chico Lopes, enfatizando que o momento é de ir às ruas, fortalecendo as grandes manifestações populares que já vinham acontecendo contra Temer e seus pacotes de maldades.

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"O melhor seria a renúncia, para dar mais agilidade a essa mudança que o povo brasileiro exige. Mas, como é difícil esperar essa atitude de quem agiu sem nenhuma vergonha conspirando contra a presidenta democraticamente eleita, pode ser que o País ainda precise passar por mais momentos de crise aguda, como um processo penal ou uma votação de impeachment no Congresso", acrescenta.

Chico Lopes chama atenção para a necessidade de eleições diretas, que seriam viáveis com a aprovação de uma proposta de emenda constitucional nesse sentido. "O povo não vai aceitar nenhuma nova aventura, como essa de Michel Temer. As pessoas não enxergam no Congresso a menor condição de escolher o próximo presidente nesse momento. Se essa escolha se der de forma indireta, só o que vai acontecer é se prolongar a crise, com um novo governo sem legitimidade popular, como Temer, que dizia que não tinha contas a prestar ao povo e por isso empurrava goela abaixo cortes de direitos e investimentos sociais", ressalta Chico Lopes.

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Atenção ao cenário, mesmo com Diretas

Para Chico Lopes, mesmo confirmadas as eleições diretas, é preciso ter muita atenção às perspectivas de cenário político. "O tempo em que essas delações aparecem, a forma como são noticiadas, o ritmo da escolha de quem é o denunciado do dia, tudo isso parece muito estranho e deixa no ar muitas perguntas. A quem interessa contar essa história em capítulos, fatiados, dessa forma, ao sabor de um lado uma hora, outro lado outra hora?", pondera.

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"Essa mesma engrenagem forçou a saída de Dilma, uma presidente democraticamente eleita, ignorando os votos de 54,5 milhões de brasileiros. Agora, é preciso muito cuidado com a forma como esse cenário para eleição vai se dar. Não podemos cair em um novo sistema de arbítrio e autoritarismo, nem no risco de um suposto candidato 'apolítico', de um aventureiro, uma 'celebridade', alguém que surja com discurso de novidade, embalado em grandes meios de comunicação e no fundo represente mais conservadorismo, perda de direitos, ataque à previdência e às leis trabalhistas, continuidade da crise", conclui Chico Lopes.

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