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Cidades mineiras perdem espaço nas exportações

Itabira, que ocupava a terceira posio no ranking dos maiores vendedores ao exterior, despenca este ano para a 36 lugar. Alta dependncia da minerao e metalurgia explica a queda

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Minas 247 - A alta dependência do desempenho da mineração e siderurgia fez com que Minas Gerais perdesse relevante espaço nas exportações brasileiras. Cidades que sempre apareceram com destaque entre as exportadoras do país, como Itabira, no Vale do Aço, despencaram no espaço de apenas um ano: a terra onde nasceu Carlos Drummond de Andrade e é a origem da Vale do Rio Doce, caiu da terceira posição no Brasil, no ano passado, para a 36ª este ano.

Outro destaque negativo é nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, embora com queda menor: passou da 10ª posição no ano passado para a 11ª em 2012.

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Com a performance ruim, nenhuma cidade mineira figura entre as dez maiores exportadoras brasileiras.

Leia texto de Juliana Gontijo, do jornal O Tempo, de Betim:

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Cidades mineiras perdem espaço entre as exportadoras

Os municípios mineiros estão perdendo espaço entre os grandes exportadores do Brasil em 2012. Enquanto no primeiro bimestre de 2011, Itabira, na região Central, ocupava a terceira posição no ranking brasileiro de maiores vendedores externos do país, em igual período deste ano, a melhor posição de uma cidade do Estado foi ocupada por Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. O município foi o 11º maior exportador brasileiro, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). E a cidade mineradora, terra do escritor Carlos Drummond de Andrade, ficou apenas na 36ª posição.

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Outro destaque negativo é nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, embora com queda menor: passou da 10ª posição no ano passado para a 11ª em 2012.

O recuo nas exportações no primeiro bimestre de 2012 frente igual intervalo do ano anterior foi de 74,98%. As vendas saíram de US$ 884,879 milhões no acumulado dos dois primeiros meses do ano passado para US$ 221,381 milhões no mesmo intervalo de 2012.

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Entre os sete principais produtos do município comercializados com o mercado internacional, apenas a categoria outros ferritos e ferratos registrou incremento nas vendas, com alta de 11,01%, porém como a participação na pauta de Itabira é pouco expressiva, com 0,03% do total comercializado com o exterior, pouco influenciou no resultado global. O maior peso é do minério de ferro, com 98,40% das vendas, commodity que teve queda de 75,27%.

A China é o principal destino das exportações de Itabira, com 50,21% de participação. Embora expressivo, o percentual já foi maior, no primeiro bimestre de 2011, quando o país asiático respondia por 61,01% das vendas externas do município. Em seguida, se destaca o Omã, no Oriente Médio, com 13,89%, e o Japão, com 13,73%.

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No primeiro bimestre de 2010, a cidade estava mais bem colocada na comparação com 2012. Naquele ano, com vendas de US$ 383,443 milhões, Itabira ocupou o 13º no país no que se refere às exportações e teve uma posição ainda melhor no saldo (diferença entre exportações e importações). Os US$ 368,948 milhões garantiram o quarto melhor saldo do país.

O professor de economia internacional da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Puc Minas), Flávio Constantino, ressalta que o recuo na participação das cidade mineiras no ranking nacional é fruto da estrutura produtiva do Estado, com predominância do complexo mínero-metalúrgico. "Se nenhuma mudança expressiva acontecer no cenário internacional, a tendência é que as cidades mineiras devam continuar perdendo espaço neste ano", observa.

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A pauta mineira é dominada pelo minério (34,85%) e pelo café (15,39%), enquanto que em São Paulo, a participação desses produtos básicos é menos expressiva e não passa de 4%.

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