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      Clima pode levar a prejuízo bilionário em MG

      Estudo da Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas (Feam) e da USP conclui que perdas podem chegar a R$ 450 bilhões até 2050, em virtude dos efeitos do aumento médio da temperatura e da redução das chuvas sobre a economia do estado

      Clima pode levar a prejuízo bilionário em MG (Foto: Montagem/247)
      Gisele Federicce avatar
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      Minas 247 - Uma pesquisa que acaba de ser concluído depois de um ano e meio de estudos traz preocupações sobre a influência das mudanças climáticas na economia mineira nos próximos 50 anos. Realizado em parceria pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da USP, e pela Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais (Feam), ligado ao governo do estado, o estudo fala em prejuízos de até R$ 450 bilhões até 2050. Mais específicamente, a redução acumulada no Produto Interno Bruto (PIB) do estado seria entre R$ 155 bilhões e R$ 450 bilhões no período.

      A pesquisa trabalhou uma elevação média da temperatura de 2º a 5º celsius até a metade deste século, em 65 regiões mineiras. As principais consequências negativas previstas seriam o aumento da concentração da atividade econômica, a ampliação das desigualdades entre as regiões do estado e, por fim, a redução da qualidade de vida nas áreas rurais, que por sua vez levaria ao aumento das pressões sobre as grandes cidades.

      As regiões do Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha, Triângulo Mineiro e Sul do estado sofreriam com a escassez de chuvas. Em outros casos, a abundância delas também provocaria estragos na produção econômica.

      A região de Belo Horizonte, mais dependente do setor industrial e dos serviços, teria o impacto mais negativo, com perda estimada de R$ 114 bilhões a R$ 335 bilhões. Isso ocorreria, segundo o estudo da Feam e da USP, por prejuízos no setor de siderurgia, obrigado a frear o ritmo de produção devido à redução da geração de energia elétrica (comprometida pelo nível menor dos rios que suprem as hidrelétricas).

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