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CNJ adia julgamento da juíza Kenarik Boujikian

Conselho Nacional de Justiça adia julgamento da juíza paulista Kenarik Boujikian, punida por libertar 11 presos cuja pena já havia expirado; a punição se deu a pedido do desembargador Amaro Thomé Filho, pois a decisão deveria ter sido apreciada por um colegiado e não ter sido decidida monocraticamente pela juíza; a Procuradoria-Geral da República (PGR), entendeu a decisão de Kenarik como legítima e pede a absolvição

Conselho Nacional de Justiça adia julgamento da juíza paulista Kenarik Boujikian, punida por libertar 11 presos cuja pena já havia expirado; a punição se deu a pedido do desembargador Amaro Thomé Filho, pois a decisão deveria ter sido apreciada por um colegiado e não ter sido decidida monocraticamente pela juíza; a Procuradoria-Geral da República (PGR), entendeu a decisão de Kenarik como legítima e pede a absolvição (Foto: Charles Nisz)
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Rede Brasil Atual - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) adiou o julgamento da pena de censura aplicada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) à juíza Kenarik Boujikian, marcado para ocorrer nesta terça-feira (1º). A juíza foi punida após ter posto em liberdade 11 presos provisórios que seguiam encarcerados mesmo após terem cumprido o prazo fixado em suas sentenças. 

A punição se deu a pedido do desembargador Amaro Thomé Filho, porque a decisão de libertar os presos foi tomada monocraticamente pela juíza Kenarik. Segundo Thomé Filho, deveria ter sido apreciada por órgão colegiado, composto por mais de um juiz.  

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A juíza recorreu, então, ao CNJ pedindo a revisão da decisão e a anulação da punição, que contou com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), que entendeu a decisão de Kenarik como legítima. Entre outras decisões de grande repercussão, Kenarik foi responsável pela condenação do médico Roger Abdelmassih por ter violentado 56 mulheres que eram suas pacientes. 

Para a presidenta da Associação Juízes para a Democracia (AJD), Laura Rodrigues Benda, o adiamento da decisão prolonga o sofrimento a que Kenarik vem sendo submetida. Ela também identificou indícios de machismo na censura imposta à juíza. "Jamais a situação seria a mesma se fosse um juiz homem. Todas nós, juízas, percebemos que somos tratadas de forma diferente", afirmou à Rádio Brasil Atual nesta quarta-feira (2). 

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