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Collor alerta sobre crise hídrica no País

Em artigo publicado no jornal Gazeta de Alagoas, o senador Fernando Collor de Mello (PTB/AL) alerta sobre a necessidade de o Brasil discutir com profundidade e superar a crise hídrica que atinge vários estados; "Um País que possui 1,6 milhão de quilômetros lineares de rio, detendo grandes bacias hidrográficas e quase 18% da água doce superficial do planeta, é até paradoxal enfrentar o desafio de ter que normalizar e garantir ao seu povo o abastecimento desse bem tão precioso. Esse desafio passa pela celeridade de medidas que reflitam a diversidade e os contrastes do nosso território", diz o senador

Em artigo publicado no jornal Gazeta de Alagoas, o senador Fernando Collor de Mello (PTB/AL) alerta sobre a necessidade de o Brasil discutir com profundidade e superar a crise hídrica que atinge vários estados; "Um País que possui 1,6 milhão de quilômetros lineares de rio, detendo grandes bacias hidrográficas e quase 18% da água doce superficial do planeta, é até paradoxal enfrentar o desafio de ter que normalizar e garantir ao seu povo o abastecimento desse bem tão precioso. Esse desafio passa pela celeridade de medidas que reflitam a diversidade e os contrastes do nosso território", diz o senador (Foto: Voney Malta)

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Alagoas247 - Em artigo publicado na Gazeta de Alagoas, o senador Fernando Collor de Mello (PTB/AL) alerta sobre a necessidade de o Brasil discutir com profundidade e superar a crise hídrica que atinge vários estados. Em Alagoas, destaca o senador, há cidades em clima de alerta para a possibilidade de racionamento. Alguns municípios já decretaram estado de emergência.

Não é apenas devido ao cenário atual que Collor vem chamando a atenção para o tema. Como exemplo disso, ele rememora a realização da Eco-92, Rio+20 e o Ciclo de Audiências Públicas realizado pela Comissão de Serviços de Infraestrutura, sob a presidência dele no Senado Federal.

"Um País que possui 1,6 milhão de quilômetros lineares de rio, detendo grandes bacias hidrográficas e quase 18% da água doce superficial do planeta, é até paradoxal enfrentar o desafio de ter que normalizar e garantir ao seu povo o abastecimento desse bem tão precioso. Esse desafio passa pela celeridade de medidas que reflitam a diversidade e os contrastes do nosso território", expôs o senador.

Collor destaca que, enquanto o Brasil tem uma bacia amazônica que despeja no Atlântico 220 mil metros cúbicos de água por segundo, é constatado um cenário antagônico no semiárido brasileiro, onde há quase cinquenta milhões de pessoas enfrentando dificuldades no acesso ao recurso da vida. Ele destaca ainda que foi verificada nos debates realizados pela Comissão a necessidade de a legislação sobre as águas melhor refletir as disparidades territoriais.

"Alerto ainda para o fato de ter algo mais secando e travando a dinâmica do nosso desenvolvimento. Já afirmei, inclusive na tribuna do Senado: urge destravar a evolução da infraestrutura no Brasil desse emaranhado burocrático e tecnocrático, que se apresenta como uma espécie de governança paralela. É sempre oportuno destacar: sem transporte, a economia do País não anda; sem água, energia e combustível, ela se apaga, da mesma forma que sem telecomunicação, ela se cala e, sem saneamento, ela adoece. É hora da superação", explicou Collor.

O senador conclui o artigo chamando a atenção para o ensinamento de um dos maiores físicos da Alemanha. "Como disse Albert Einstein, físico e humanista, a criatividade nasce da angústia. Sem crises, não há desafios nem progressos. Ideias e soluções - como as que se encontram documentadas no Senado Federal - existem em profusão para transpor os obstáculos e viabilizar saídas, num ambiente integrado de cooperação entre os distintos níveis de poder e os segmentos pensantes da vida nacional", frisou.

Com gazetaweb.com e assessoria

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