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    Collor investiga 16,4 mil grampos do MPF

    E pede a lista completa de autorizações judiciais para a realização de escutas; senador quer saber quem grampeia, onde, como e por que; com o fim do seu mandato marcado para a sexta-feira 15, procurador Roberto Gurgel deverá continuar a dar explicações sobre sua atuação à frente da PGR mesmo depois de deixar o cargo

    Collor investiga 16,4 mil grampos do MPF
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    247 – O número de 9.558 pessoas com seus telefones monitorados em todo o País pelo Ministério Público Federal, num total de 16.432 aparelhos, causou espanto pelo volume. Por iniciativa do senador Fernando Collor (PTB-AL), o Senado autorizou o envio de requerimento à Procuradoria Geral da República, chefiada por Roberto Gurgel, para que nada menos que 16 interrogações sejam respondidas a respeito dessas ações. Além delas, pede-se oficialmente a listagem completa das autorizações judiciais que liberaram os grampos. O requerimento a Gurgel chegou à PGR na quinta-feira 8.

    Collor quer saber se houve licitação, na PGR, para a compra do sistema de monitoramento telefônico conhecido como Guardião. Ele também pergunta quais os fundamentos constitucionais em que o órgão se apoia para fazer suas escutas. Há perguntas, ainda, sobre em quais endereços da Procuradoria são feitos os monitoramentos, se o pessoal do órgão recebeu treinamento específico para essa função e, especialmente, como as informações obtidas estão sendo analisadas e processadas.

    Collor perguntou, também, quais são as relações formais entre a PGR a empresa Digitro, com sede em Florianópolis. O senador desconfia que pode estar ocorrendo uma terceirização dos grampeamentos.

    Neste ano, Collor conseguiu que o Senado aprovasse a fiscalização das contas da PGR pelo Tribunal de Contas da União. Em seguida, pediu informações oficiais sobre a compra de tablets pela Procuradoria. Agora, exige detalhes sobre os grampos a quase 10 mil pessoas . O mandato de Roberto Gurgel no órgão termina na sexta-feira 15, mas mesmo depois dessa data ele deverá continuar a ter de dar explicações sobre sua gestão.

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