Com 9 meses de Doria, paulistano aponta piora no trânsito e no transporte
Para os paulistanos, a nota média atribuída ao trânsito da cidade caiu de 3,2 para 2,7 (de 0 a 10) na comparação com 2016; a piora nas condições do trânsito da capital paulista reverte uma tendência de melhora na mobilidade urbana de SP que vinha desde 2008; os dados são da Pesquisa de Mobilidade Urbana, feita pelo Ibope a pedido da Rede Nossa São Paulo e da ONG Cidade dos Sonhos, divulgada nesta quarta-feira (20); enquanto o prefeito João Doria (PSDB) abandona a cidade para tentar ser candidato a presidente, o paulistano sofre com trânsito caótico e lixo por todo lado
SP 247 - A satisfação do paulistano em relação a aspectos da locomoção na cidade e sobre o transporte público piorou em 2017, segundo dados da Pesquisa de Mobilidade Urbana, feita pelo Ibope a pedido da Rede Nossa São Paulo e da ONG Cidade dos Sonhos. Divulgado nesta quarta-feira (20), o estudo mostra piora em notas atribuídas pela população em 11 aspectos avaliados também nos últimos anos e que vão da quantidade de faixas de pedestres a respeito às leis de trânsito por motoristas e pedestres.
A avaliação reverte uma tendência de alta verificada desde 2008. A pior nota foi dada para o tema "situação do trânsito na cidade", que caiu 3,2 para 2,7 em uma escala de 1 a 10. A nota sobre controle da poluição caiu de 3,5 para 2,8; assim como a quantidade de faixas de pedestres, que teve avaliação 4,4 - menos que os 5,5 de 2016. Também houve piora na avaliação do transporte público, que teve queda de nota de 5,1 para 3,8.
O aspecto segurança é principal empecilho para a adoção da bicicleta: 58% sentem-se pouco ou nada seguros ao utilizar as ciclovias ou ciclofaixas de São Paulo e 33% nunca utilizaram esses espaços. Faz sentido: neste ano, o número de mortes de ciclistas cresceu 75% em comparação com 2016. Foram 21 mortes entre janeiro e junho de 2017, contra 12 no ano passado.
Para 52%, o preço da passagem impede mais visitas a amigos e familiares que moram em outros bairros. é o mesmo percentual que deixa de ir a parques, cinemas e outras atividades de lazer; 42% não fazem consultas médicas e exames e 28% deixam de ir à escola ou universidade. Realizada entre os dias 27 de agosto e 11 de setembro, a pesquisa entrevistou 1.603 moradores da cidade de São Paulo com 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos.
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