Com espírito de Jobs, Apple TV chega ao Brasil
Anatel homologa produto no Pas; adaptador pode ser conectado a televisores para acessar contedos do iTunes e iCloud. Sharp estaria produzindo com a Apple nova gerao de TVs com o selo da ma
Lucas Reginato_247 - Jobs morreu, e a vida segue para a Apple. A rotina de inovações no mercado tecnológico continua e, desta vez, a empresa aposta no mercado televisivo. Foi oficializada nesta segunda-feira a chegada da Apple TV no Brasil. Lá fora, cresce a expectativa dos insiders do mundo hi-tech de que a Apple TV tenha o mesmo efeito que outros iTens da marca. Afinal, foi a mão do todo-poderoso Jobs que fez o iPod transformar o conceito de tocadores de MP3 e o iPad virar referência para tablets. O novo jeito de fazer TV ganha ainda mais força com as especulações de uma parceria da Apple com a Sharp, uma das maiores corporações de eletrônica do mundo.
O aparelho homologado hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações é, na verdade, um adaptador que será conectado a televisores por meio de um cabo HDMI. Esse equipamento chamado de Apple TV (foto acima) projeta na tela o conteúdo adquirido no iTunes ou armazenado no iCloud, a “nuvem” da Apple. Além de permitir contato por wi-fi com qualquer computador nas proximidades, o aparelho também estará integrado a sites de vídeo e imagens, como Youtube, Vimeo e Flicker. O preço para venda no Brasil ainda não foi fechado - nos Estados Unidos, ele custa US$ 99.
Steve Jobs fez parte do grupo que desenvolveu a novidade que chega em breve ao Brasil. O próximo passo da Apple TV - para além do adaptador que acessa conteúdos online - pode ser a produção da própria tela. A Sharp e a Apple estariam unindo forças para a construção de todo um ciclo de hardwares capaz de revolucionar o conceito de TV.
A aproximação entre TV e Internet já era anunciada desde o surgimento da Web, nos anos 90, e ganhou fôlego com a criação do YouTube, em 2005. Neste ano, esse contato ficou ainda mais estreito porque diversas emissoras começaram a utilizar a segunda tela, serviço que faz do tablet uma extensão do conteúdo veiculado pelos canais televisivos. Da mesma forma, os usuários têm voz cada vez mais ativa no conteúdo veiculado - mesmo que ainda timidamente.
Para o futuro, a grande questão é aproximação de broadcasting com o modelo de distribuição da rede. O que estaria decretando o fim da televisão é fruto de novas experimentações, coordenadas pelos gigantes da internet (caso do Google, com a Google TV).
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