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Com PM em 'greve branca', Paulo Câmara engrossa contra a categoria

Após três anos seguidos de resultados negativos no Pacto pela Vida – vitrine da gestão do PSB na área de segurança – e com a Polícia Militar em uma espécie de greve branca desde que os policiais decidiram realizar uma operação padrão que reduziu o aparato de segurança na Região Metropolitana e no interior obrigando o Estado a pedir o auxílio do Exército, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, anunciou a prisão dos líderes do movimento, interrompeu as férias desses profissionais e ameaçou punir os que descumprirem o Programa de Jornadas Extras (PJEs); crise na segurança se agrava com aumento de roubos e homicídios, além de boatos de arrastões

Governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); Greve da PM .1 (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - Após três anos seguidos de resultados negativos no Pacto pela Vida – vitrine da gestão do PSB na área de segurança – e com a Polícia Militar em uma espécie de greve branca desde que os policiais decidiram realizar uma operação padrão que reduziu o aparato de segurança e que levou o Estado a pedir auxílio do Exército, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, anunciou a prisão dos líderes do movimento, interrompeu as férias desses profissionais e ameaçou punir os que descumprirem o Programa de Jornadas Extras (PJEs).

A expectativa do governo é que as medidas consigam sufocar a operação padrão iniciada pelo PMs na semana passada. Um boletim assinado pelo comandante geral da PM, Carlos D'Albuquerque, destaca que os policiais que aderiram ao PJEs ingressam na "condição de cumprir compulsoriamente o serviço". Em caso de descumprimento, os PMs poderão ser enquadrados em quatro artigos do Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco, e podem ser punidos com prisão.

Os policiais pleiteiam aumentos salariais e a implantação de um plano de cargos e carreiras. Segundo o Governo de Pernambuco, atender o pleito da categoria representaria despesas de cerca de R$ 1 bilhão. Em razão da crise gerada pelo impasse, o presidente e o vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), Alberisson Carlos e Nadelson Leite, respectivamente, foram presos no dia em que a operação padrão foi iniciada, na última sexta-feira. Os dois foram soltos no dia seguinte.

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