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      Comboio parte para Brasília para defender a prática da vaquejada

      Ontem, 22 caminhões partiram em três comboios com destino à Brasília, para participar, na próxima terça-feira (25), de um protesto nacional contra a decisão do STF, que julgou inconstitucional a lei cearense que regulamentava a vaquejada como prática esportiva e cultural do Estado. O grupo se unirá a pessoas de outros estados para pressionar o STF a rever a proibição 

      Ontem, 22 caminhões partiram em três comboios com destino à Brasília, para participar, na próxima terça-feira (25), de um protesto nacional contra a decisão do STF, que julgou inconstitucional a lei cearense que regulamentava a vaquejada como prática esportiva e cultural do Estado. O grupo se unirá a pessoas de outros estados para pressionar o STF a rever a proibição  (Foto: Fatima 247)
      Fatima 247 avatar
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      Ceará247 - A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir a realização de vaquejadas tem provocado reações de vaqueiros e organizadores dos eventos. Segundo a Associação Cearense de Vaquejada, ontem, 22 caminhões partiram em três comboios que saíram do Eusébio, Caucaia e Canindé, para participar, na próxima terça-feira (25), de um protesto nacional contra a decisão do STF, que julgou inconstitucional a lei cearense 15.299/2013, que regulamentava a vaquejada como prática esportiva e cultural do Estado. O grupo, que se unirá a pessoas de outros estados, para pressionar o STF a rever a proibição da prática.

      Na Assembleia Legislativa, o tema tem sido abordado por vários deputados que tem bases eleitoral no interior do estado. Para o deputado Carlos Matos (PSDB) Carlos Matos que caberia uma discussão antes da proibição da atividade da vaquejada, já que, atualmente, há cuidados que protegem os animais. “Em países como a Espanha existem as touradas, que são típicas do local. Assim é no Nordeste, com a vaquejada. Faz parte da nossa cultura e é um esporte que não machuca mais os animais”, assinalou.

      O deputado Manoel Duca (PDT) defendeu a prática da vaquejada e destacou que, antigamente, eram cometidos excessos, mas hoje existe proteção para os animais, e a vaquejada é mais disciplinada. “Antigamente, tinha ferrões, e choques eram permitidos, mas, agora que o animal está mais protegido, eles proíbem a vaquejada”, disse.

      Segundo o o presidente da Acevaq, veterinário Abelardo Ribeiro, o uso de uma cauda artificial no boi para evitar machucados, realização das competições em pistas forradas com, pelo menos, 80cm de areia e a proibição do uso de esporas e chicotes são algumas das regras seguidas nas vaquejadas que a Associação apoia. "Temos consciência que precisamos dos animais íntegros", afirmou.

      Desde a decisão do STF no último dia 6 deste mês, os eventos estão suspensos pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) – instituição que realiza fiscalização agropecuária nas vaquejadas.

       

       

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