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      Comissão de Direitos Humanos vai acompanhar repressão ao MTST

      O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Padre João (PT-MG), anunciou a instauração de procedimento para acompanhar denúncias sobre repressão policial e criminalização de manifestantes e movimentos sociais em Recife; segundo a denúncia recebida pelo colegiado, as famílias da ocupação Carolina de Jesus exigiam a presença do representante da CEHAB para uma reunião, previamente agendada, e que tinha sido cancelada sem justificativa; a polícia reagiu com balas de borracha, bombas de efeito moral, armamento letal, de forma direta contra os manifestantes

      O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Padre João (PT-MG), anunciou a instauração de procedimento para acompanhar denúncias sobre repressão policial e criminalização de manifestantes e movimentos sociais em Recife; segundo a denúncia recebida pelo colegiado, as famílias da ocupação Carolina de Jesus exigiam a presença do representante da CEHAB para uma reunião, previamente agendada, e que tinha sido cancelada sem justificativa; a polícia reagiu com balas de borracha, bombas de efeito moral, armamento letal, de forma direta contra os manifestantes (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
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      Pernambuco 247 - O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, deputado federal Padre João (PT-MG), anunciou nesta quarta-feira (22) a instauração de procedimento para acompanhar denúncias sobre repressão policial e criminalização de manifestantes e movimentos sociais ocorrida nessa terça (21) em Recife (PE).

      De acordo com a denúncia recebida pela CDHM, as famílias da ocupação Carolina de Jesus exigiam a presença do representante da Companhia Estadual de Habitação de Obras de Pernambuco (CEHAB) para uma reunião, previamente agendada, e que tinha sido cancelada sem justificativa. A polícia reagiu com balas de borracha, bombas de efeito moral, armamento letal, de forma direta contra os manifestantes.

      Ainda segundo a denúncia, muitas pessoas ficaram feridas, uma delas teve a perna atravessada por um projétil e outra foi espancada e teve uma costela fraturada e encontra-se no hospital com hemorragia interna. Além disso, os militantes do movimento que foram presos estariam sendo indiciados pelo crime de organização criminosa, dano qualificado ao patrimônio público, tentativa de incêndio e resistência à prisão.

      Padre João oficiou o Secretário de Defesa Social de Pernambuco, Angelo Fernandes Gioia, e o procurador-geral de Justiça do Estado, Carlos Augusto Guerra de Holanda, para que adotem providências no sentido de identificar os responsáveis pelo ataque aos manifestantes.

      De acordo com o deputado, "a CDHM tem acompanhado com preocupação a escalada de repressão aos movimentos sociais e de criminalização das organizações, com prisão de lideranças e enquadramento das atividades típicas destes movimentos como organização criminosa, inviabilizando que as organizações populares promovam a luta por direitos".

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