Como Aécio consegue agradar a gregos e troianos no futebol brasileiro

       Uma comoção e um certo cheiro de facismo rondam a sociedade que dá seu voto a Aécio Neves em geral. É interessante ver como as pessoas não prestam atenção no que um candidato pode  (ou não) mudar em suas vidas nos quesitos de trabalho, saúde, educação, questões sociais, etc.

       Jogadores brasileiros e alguns ex-atletas decidiram levantar a bandeira tucana e pediram um “voto de confiança” a Aécio Neves. Não é meu dever discutir o voto de ninguém, muito menos julgar, mas com certeza estas figuras não olharam para o cenário do futebol nacional afim de pautar seu voto, afinal estamos falando de seu meio de trabalho.

      Se formos lembrar, o candidato é muito próximo dos dois últimos presidentes da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixera e José Maria Marin, tendo feito até uma homenagem ao último citado no Mineirão durante a Copa do Mundo, como escreveu Juca Kfouri em sua coluna:

‘‘Aécio Neves é amigo de José Maria Marin e o homenageou, escondido, no Mineirão.

Deu-se mal porque o que escondeu em sua página na internet, Marin mandou publicar na da CBF.”

         O candidato também falou recentemente que não precisamos de uma Futebrás. Acho que se referiu aos vários pedidos de uma agência reguladora do esporte que são feitos, inclusive pelos jogadores, que vejam só, o apoiam. Posso tomar essa opinião dele como sua política de esportes, pois não ouvi em nenhum momento o tema ser discutido em propagandas, muito menos em debates.

        Pelo jeito Aécio conseguiu agradar a gregos e troianos nesse mundo, ou realmente ninguém liga para o nosso futebol.