Companhia de saneamento é acusada de fazer ligação clandestina
Uma fiscalização realizada pela Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) constatou algo surpreendente: A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) teria feito uma ligação clandestina de esgoto na orla de Maceió; segundo a Sempma, a companhia, com a rede de saneamento atuando no limite da capacidade, fez a ligação na rede pluvial da prefeitura, procedimento proibido pela legislação ambiental; caso será encaminhado ao Ministério Público
Alagoas247 - Fiscalização da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) constatou, na manhã desta sexta-feira (12), uma ligação clandestina de esgoto na orla marítima e que desemborca na galeria pluvial da Prefeitura de Maceió. Os fiscais acusam a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) de fazer a conexão proibida na rede. A distribuidora será notificada da irregularidade e o caso será remetido ao Ministério Público (MP).
De acordo com o secretário David Maia, os síndicos dos prédios localizados naquela região da Jatiúca e que ficam em frente à rede coletora solicitaram à Casal que resolvesse, definitivamente, a questão do esgoto. As bocas de lobo, conforme os moradores, estariam entupidas e transbordando água podre na via pública.
Ainda segundo a Sempma, a companhia, com a rede de saneamento atuando no limite da capacidade, fez uma ligação clandestina na rede pluvial da prefeitura, o que confira um procedimento proibido pela legislação ambiental. Os moradores dos prédios, de acordo com a secretaria, não sabiam da medida adotada pela Casal.
O esgoto que estava chegando ao ponto fiscalizado pela Sempma viria de a Avenida Jatiúca, a mais de um quarteirão de distância. Os fiscais decidiram tamponar a ligação clandestina e o problema deverá ser solucionado pela Casal.
"A Casal pegou o quarteirão todo e fez um by-pass direto na galeria de águas pluviais. Tudo isso está saindo na praia e gerando as línguas negras. Os prédios estão pagando a taxa de esgoto, mas o esgoto deles não esta sendo tratado", explica o secretário David Maia.
A fiscalização fez um teste, colocando na boca de lobo uma tinta xadrez, de cor avermelhada, para constatar a irregularidade. Após alguns minutos, a água vermelha jorrou no mar, na saída da galeria pluvial.
A assessoria de imprensa da Casal informou que estava checando detalhes da situação naquele trecho e, após, iria emitir um posicionamento.
Com gazetaweb.com
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