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      Complexo Caldeirão Grande inicia geração de energia

      Em audiência na Superintendência de Representação do Estado do Piauí em Brasília (Surpi), o governador Wellington Dias recebeu o diretor-presidente da Queiroz Galvão Energia, Roberto Mário Di Nardo; a empresa comunicou ao Poder Executivo piauiense a conclusão do Complexo Eólico Caldeirão Grande I, localizado no município que lhe dá nome; com 70 torres eólicas em pleno funcionamento, o complexo possui capacidade de 180 a 190 megawatts de energia, que vêm sendo injetados no sistema desde a semana passada; para a implantação da Caldeirão Grande I foi investida uma cifra de R$ 1,2 bilhão

      Lula visita o parque de geração de energia eólica de Marcolândia, no Piauí. Foto: Ricardo Stuckert (Foto: Leonardo Lucena)
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      Por Valmir Macêdo

      Em audiência na Superintendência de Representação do Estado do Piauí em Brasília (Surpi), o governador Wellington Dias recebeu o diretor-presidente da Queiroz Galvão Energia, Roberto Mário Di Nardo. Na ocasião, a empresa comunicou ao Poder Executivo piauiense a conclusão do Complexo Eólico Caldeirão Grande I, localizado no município que lhe dá nome. Com 70 torres eólicas em pleno funcionamento, o complexo possui capacidade de 180 a 190 megawatts de energia, que vêm sendo injetados no sistema desde a semana passada.

      Para a implantação da Caldeirão Grande I, foram investidos cerca de R$ 1,2 bilhões. A audiência marcou ainda o acordo de um novo investimento, que vai ampliar a capacidade do complexo. “A Queiroz Galvão Energia agora nos traz mais uma informação que é a outra etapa, ou seja, um novo investimento com cerca de 96 torres com aproximadamente R$ 1 bilhão. Estamos juntos trabalhando para poder garantir as condições desse novo investimento”, informou Wellington.

      Na segunda etapa do complexo, a empresa já investiu cerca de R$ 300 milhões no estado. Roberto Mário Di Nardo agradeceu o apoio do governo piauiense e destacou as vantagens competitivas da região. “Hoje o Piauí é o estado que tem maior capacidade de escoamento, uma coisa que falta circunstancialmente no Brasil, de maneira sistêmica em particular na região nordeste. Hoje o Piauí é uma exceção”, afirmou o diretor.

      Segundo Di Nardo, o Piauí tem considerável potencialidade de escoamento de energia por meio da subestação de maior capacidade de escoamento do Brasil , a Curral Novo do Piauí 2. A subestação tem hoje uma capacidade de escoamento de 1,2 mil megawatts que pode chegar até 3,4 mil [megawatts], o que, de acordo com o empresário, “permitirá a materialização muito rápida de todo o potencial eólico e também solar porque essa é a segunda vantagem competitiva do Piauí”.

      Energia do sol e dos ventos

      Outro fator que lança o Piauí como um grande ponto de investimento para energias renováveis é a conjugação entre a energia eólica e a energia solar. “É possível colocar mais energia no sistema sem ter que incrementar nem a transformação nem a transmissão. Ou seja, otimizando o capex de investimento e nesse momento de pouca disponibilidade de transmissão no nordeste como um todo você poder fazer isso sem ter que fazer grandes obras de transmissão, isso é uma vantagem competitiva enorme para o estado do Piauí”, revelou o Di Nardo, da Queiroz Galvão Energia.

      Visita

      O governador já adiantou visita à instalações do complexo eólico. “Estamos combinando uma data para irmos a Caldeirão Grande para comemorar esse importante momento do Piauí nesta região”, disse Wellington Dias.

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