Condenado, empresário italiano quer ser prefeito
Vittorio Medioli, um italiano de Parma que veio para o Brasil em 1976, tenta se tornar prefeito de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte; a cidade, de 417 mil habitantes, é um dos polos da indústria automobilística do Brasil e é lá onde está a fábrica da Fiat, instalada também em 1976; detalhe: ele, atualmente PHS, é o responsável exclusivo pelo transporte de todos os carros da fábrica em território nacional; conhecido entre pobres e ricos e dono dos jornais mais lidos do município, ele foi condenado a cinco anos de prisão por suposta evasão de US$ 595 mil; mas o que se diz na Fiat é que ele é um empreendedor ambicioso; vai ou não vai?
Minas 247 - Vittorio Medioli, um italiano de Parma que veio para o Brasil em 1976, tenta se tornar prefeito de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. A cidade, de 417 mil habitantes, é um dos polos da indústria automobilística do Brasil e é lá onde está a fábrica da Fiat, instalada também em 1976. Detalhe: ele, atualmente PHS, é o responsável exclusivo pelo transporte de todos os carros da fábrica em território nacional. O que se diz na Fiat é que ele é um empreendedor ambicioso.
Segundo o empresário, deputado federal pelo PSDB de 1991 a 2006, o município precisa de uma reviravolta. Entre as suas promessas estão três grandes centros de saúde, um aeroporto, guarda municipal com helicóptero, dez conselhos regionais com reuniões a cada quatro meses para ajudar nas decisões e "100% de transparência".
O italiano tem uma aliança de 16 partidos, que vai do PSDB ao PC do B. Seu nome está estampando frequentemente nos jornais da cidade. Ele é dono do "O Tempo", que tem edições em Belo Horizonte, Betim e Contagem; do popular "Supernotícias" (a terceira maior tiragem do Brasil, com 267 mil exemplares diários, de acordo com o Instituto Verificador da Circulação) e o "Pampulha" (para um leitor de mais alta renda).
Mas, para a eleição um fato pode pesar para o italiano conhecido entre ricos e pobres. Em janeiro do ano passado, uma juíza federal o condenou a cinco anos e cinco meses de prisão por suposta evasão de US$ 595 mil em quatro operações em 2002 por meio de um doleiro que teria se valido da estrutura do extinto Banestado. Medioli recorre da sentença e afirmou que em naquele ano fez uma correção na declaração do imposto de renda e incluiu as operações. "Foi uma vingança política", disse. "Isso é imbecilidade. Você vê que ninguém está pautando isso. Porque se pautarem, eu vou demolir todos. Ou me deixem em paz ou eu vou contar a história e se eu contar a história... Eu tenho provas daquilo que fizeram comigo".
Leia mais na edição do Valor Econômico
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: