Confiança da indústria cresce em Pernambuco
Acompanhando a tendência de crescimento do PIB, o índice de Confiança da Indústria de Transformação de Pernambuco (ICI-PE) avançou 2,8%, ao passar de 115,5 para 118,7 pontos (a escala vai de 0 a 200), entre os meses de janeiro e fevereiro. No mesmo período, a confiança da Indústria de Transformação nacional (ICI-BR) registrou variação de 0,1%, cravando os 103,1 pontos; os dados,são da Agência de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV)
PE247 – Acompanhando a tendência de crescimento do PIB, o índice de Confiança da Indústria de Transformação de Pernambuco (ICI-PE) avançou 2,8%, ao passar de 115,5 para 118,7 pontos (a escala vai de 0 a 200), entre os meses de janeiro e fevereiro. No mesmo período, a confiança da Indústria de Transformação nacional (ICI-BR) registrou variação de 0,1%, cravando os 103,1 pontos. O atual ICI de Pernambuco é o maior desde abril de 2012, quando atingiu os 118,9 pontos, e está 9,7 pontos percentuais acima da média histórica desde abril de 2005 (109,2 pontos). Os dados, divulgados nesta quinta-feira (14), da Agência de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O aumento de 2,8% foi provocado, principalmente, pelo avanço do Índice da Situação Atual (ISA-PE), um dos componentes do ICI-PE, que foi de 4,5%, ao cravar os 126,6 pontos, sendo a maior pontuação desde junho de 2011 (127,4 pontos). Já o outro componente do ICI-PE, o Ìndice de Expectativas (IE-PE), que avalia o grau de otimismo dos empresários consultados para os próximos três meses em relação à produção industrial de transformação, subiu 0,9%, ao atingir 111,4 pontos, ficando atrás apenas do índice referente a maio do ano passado (112 pontos).
No caso do ISA, um dos componentes, a Situação Atual dos Negócios, foi o que exerceu maior influencia para o avanço do ISA, pois cresceu 9,2% (131,4 pontos) de janeiro para fevereiro, sendo o maior índice desde fevereiro de 2011, quando atingiu a marca dos 134,3 pontos. O número de empresas consultadas que avaliaram a situação atual como fraca caiu de 19,9% para 9% e as que consideram boa subiu de 40,2% para 40,4%.
Em relação aos componentes do IE, a expectativa para a contratação de mão de obra subiu 2,1% (128,7 pontos) e avançou pelo sexto mês consecutivo, além de obter o maior nível desde fevereiro de 2012. O número de empresas que prevê um maior nível de emprego subiu de 35% para 35,3%. Por outro lado, a quantidade de empresas que espera reduzir o efetivo caiu de 8,9% para 6,6%.
A pesquisa abordou, também, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), que é a relação entre o que a empresa produz e o que ela poderia produzir. Houve um aumento de 1,8 ponto percentual de janeiro para fevereiro, atingindo 82,1%, percentual alcançado apenas em agosto de 2011 e março de 2011, ficando 3,8 pontos percentuais acima da média para o período desde abril de 2005, quando registrou 78,3%.
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