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    Conta na Suíça: família Amado nega irregularidade

    Acusados, juntos com seus falecidos pais (Jorge Amado e Zélia Gattai), de terem contas sob suspeita de sonegação fiscal no HSBC da Suíça, os irmãos Paloma Jorge (foto) e João Jorge Amado negam que haja irregularidades; Paloma informou que seu pai morou na França e utilizava uma conta em Nova York para receber direitos autorais arrecadados fora do Brasil; "Quando [Jorge Amado] foi aos Estados Unidos para o lançamento do livro 'Tocaia Grande', levou nossa mãe até ao banco e transformou a conta em conjunta, pois tinha medo de que, com sua morte, o dinheiro ficasse bloqueado"

    Acusados, juntos com seus falecidos pais (Jorge Amado e Zélia Gattai), de terem contas sob suspeita de sonegação fiscal no HSBC da Suíça, os irmãos Paloma Jorge (foto) e João Jorge Amado negam que haja irregularidades; Paloma informou que seu pai morou na França e utilizava uma conta em Nova York para receber direitos autorais arrecadados fora do Brasil; "Quando [Jorge Amado] foi aos Estados Unidos para o lançamento do livro 'Tocaia Grande', levou nossa mãe até ao banco e transformou a conta em conjunta, pois tinha medo de que, com sua morte, o dinheiro ficasse bloqueado" (Foto: Romulo Faro)

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    Bahia 247 - Acusados, juntos com seus falecidos pais (Jorge Amado e Zélia Gattai), de terem contas sob suspeita de sonegação fiscal no HSBC da Suíça, os irmãos Paloma Jorge e João Jorge Amado se manifestaram nesta segunda-feira (23) e negaram que haja irregularidades. Segundo informações do blog de Fernando Rodrigues, no UOL, Paloma informou que seu pai morou na França e utilizava uma conta em Nova York para receber direitos autorais arrecadados fora do Brasil.

    "Quando [Jorge Amado] foi aos Estados Unidos para o lançamento do livro 'Tocaia Grande', levou nossa mãe [Zélia] até ao banco e transformou a conta em conjunta, pois tinha medo de que, com sua morte, o dinheiro ficasse bloqueado", escreveu em e-mail, compartilhado com o irmão, João Jorge.

    Ela conta ainda que os dois irmãos também estiveram com os pais na no banco, quando a conta passou a ser compartilhada pelos quatro componentes da família. "Quando ele ficou doente, ligaram do banco avisando que, pela legislação americana, em caso de morte do titular da conta, ela ficaria bloqueada até o encerramento da sucessão, quando o tesouro americano cobraria um imposto de transmissão altíssimo", completou Paloma.

    João Jorge conclui: "Para evitar isso [a cobrança altíssima], nosso pai deveria transferir sua conta para um país que tinha normas mais favoráveis à família. No caso da Suíça, papai seria titular, mamãe, Paloma e eu, beneficiários em caso de falecimento, o que de fato aconteceu em meados de 2001".

    No e-mail enviado ao jornal O Globo, Paloma informou que a conta foi encerrada em 2003, logo após a morte de Jorge Amado e que as declarações de Imposto de Renda feitas na época foram guardadas pelo prazo legal de cinco anos e depois destruídas.

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