Contra aumento do IPTU, secretário do Desenvolvimento deixa o governo Marchezan
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Gomes (PP), vai deixar o cargo nos próximos dias porque não concorda com a proposta do prefeito Nelson Marchezan Jr (PSDB) de alterar o cálculo de cobrança do IPTU na Capital; a informação foi confirmada pela Prefeitura, mas a data de saída do secretário não foi informada; Ricardo Gomes foi eleito vereador e convidado por Marchezan, no início do governo, para comandar a nova Secretaria de Desenvolvimento Econômico
Sul 21 - O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Gomes (PP), vai deixar o cargo nos próximos dias porque não concorda com a proposta do prefeito Nelson Marchezan Jr (PSDB) de alterar o cálculo de cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na Capital. A informação foi confirmada pela Prefeitura nesta quinta-feira (17), mas a data de saída do secretário não foi informada.
Ricardo Gomes foi eleito vereador e convidado por Marchezan, no início do governo, para comandar a nova Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Advogado e ex-presidente do Instituto de Estudos Empresariais, Gomes manifestou publicamente sua discordância com o aumento do IPTU proposto.
Em nota, a Prefeitura diz que “Marchezan e Gomes são amigos há muitos anos” e que o agora ex-secretário continuará apoiando o governo na Câmara. A saída é justificada “por sua posição sabidamente liberal” contra a adoção das alíquotas progressivas.
Mudanças no IPTU
O prefeito Nelson Marchezan Jr. enviou à Câmara esta semana um projeto que muda a fórmula de calcular os valores do IPTU. O projeto 13/2017 propõe a aplicação de novas alíquotas, revoga e altera a concessão de isenções e muda as divisões fiscais.
Porto Alegre tem mais de 600 mil imóveis residenciais cadastrados. Com as mudanças, 59% dos proprietários ou locatários passarão a pagar IPTU mais caro. Em alguns casos, o aumento supera os 50%. A proposta da prefeitura também extingue a alíquota única e cria uma tabela de acordo com o valor do imóvel.
A proposta, agora, segue para análise das comissões da Câmara, antes de ser colocada na Ordem do Dia para a apreciação dos vereadores em plenário.
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