Contra golpe, Porto Alegre tem churrasco de coxinha
Contra os chamados 'coxinhas', movimentos sociais prepararam um churrasco de coxinha, o 'coxinhaço', em Porto Alegre, neste domingo, dia das manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff; encontro acontece no parque da Redenção, e os manifestantes assaram mais de 100 kg de coxa de galinha; "Em março passado disseram que iam derrubar o governo, mas um ano depois o governo segue. Os partidos de direita estão travando o país", diz Thiago Braga, do Bloco da Diversidade, um dos manifestantes em favor de Dilma
Rio Grande do Sul 247 - Contra os chamados 'coxinhas' (apelido dado por simpatizantes a pessoas que são contra o governo, sobretudo às da classe média), movimento sociais prepararam um churrasco de coxinha, o 'coxinhaço', em Porto Alegre, neste domingo, dia das manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff em várias cidades do País.
O encontro acontece no parque da Redenção, e os manifestantes assaram mais de 100 kg de coxa de galinha (cada coxinha foi vendida por R$ 2, acompanhada de pão). Alguns moradores de rua entraram na fila, com média de 80 pessoas, e ganharam o alimento de graça. Esta já é a quarta edição desse tipo de protesto desde o ano passado.
A organização do evento estima mil pessoas na manifestação. "Lutamos contra o golpe e a favor da democracia. Nossas bandeiras são amplas, como a diversidade sexual e a liberdade religiosa", disse Cláudio Knierim, que assava coxinhas trajando vestimentas típicas da cultura gaúcha, como a bombacha e o lenço vermelho no pescoço.
Kneriem é integrante do grupo tradicionalista Piquete Estrela Gaúcha, ligado ao PT. O professor é acostumado a preparar o churrasco tradicional e estranhou a nova modalidade. "As coxinhas são mais difíceis e preparar", disse ele em entrevista à Folha de São Paulo.
"Em março passado disseram que iam derrubar o governo, mas um ano depois o governo segue. Os partidos de direita estão travando o país, e a população toda está sendo prejudicada", disse Thiago Braga, integrante do Bloco da Diversidade, um dos apoiadores do protesto a favor de Dilma.
Camisetas vermelhas com os dizeres "a jararaca está viva", uma referência à declaração de Lula após sua condução coercitiva, no último dia 4 de março, eram uma das mais usadas. A aposentada Clara Aparecida usava uma camiseta do mesmo modelo. Nas costas, os dizeres: "Mexeu com Lula, mexeu comigo".
"Foi muito errado, uma ofensa. Ele foi preso sem ser condenado. Por isso protesto pelo nosso direito de ir e vir, pela democracia", disse ela. Também foram vistas faixas e camisetas de "Fora Cunha"
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