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      Contra o golpe, Frente Brasil Popular ocupará a Paulista no dia 17

      Grupos que formam a Frente Brasil Popular de São Paulo decidiram que no dia 17 de abril a esquerda anti-golpe ocupará a Avenida Paulista para protestar contra o impeachment que, segundo o calendário do Congresso Nacional, estará em votação nesse dia

      03/10/2015 - São Paulo - SP - Manifestantes da CUT realizaram um protesto “em defesa da Petrobras e da democracia” na manhã deste sábado (3) na Avenida Paulista. Foto: Paulo Pinto/ Agência PT (Foto: Leonardo Lucena)
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      SP 247 - Grupos que formam a Frente Brasil Popular de São Paulo decidiram, nessa quinta-feira (7), que no dia 17 de abril a esquerda anti-golpe ocupará a Avenida Paulista para protestar contra o impeachment que, segundo o calendário do Congresso Nacional, estará em votação nesse dia. A informação é do Diário Online.

      Nesta sexta-feira (8), em coletiva de imprensa, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, questionou pontos do relatório da comissão especial da Câmara Federal que recomendou a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Segundo Cardozo, o documento, de autoria do relator, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), "agravou a ilicitude do processo" que tem como objetivo afastar a presidente (leia aqui).

      Conforme publicou o 247, um levantamento feito pelo Datafolha de 21 de março a 7 de abril entre os parlamentares aponta que 60% deles dizem que darão votos favoráveis ao impedimento de Dilma Rousseff. O número, no entanto, não é suficiente para que se aprove o processo: o impeachment da presidente teria hoje 308 votos –34 a menos que os 342 necessários (67% da Câmara) para que a ação seja levada ao Senado. Do outro lado, 21% dos deputados são contra o processo e 18% estão indecisos (veja aqui).

      O relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) sobre o impeachment deverá ser votado na próxima segunda-feira (8). Depois, seguirá para votação no plenário, onde são necessários pelo menos 342 votos dentre os 513 deputados para que a abertura do processo seja autorizada. Se autorizado, o processo segue para o Senado, responsável por decidir se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade.

       

       

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