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      Contra o PMDB, Campos sai em defesa de Gurgel

      Governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos diz que não vê "nenhum indício de falha do procurador-geral que justifique [um pedido de impeachment]", pedido pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) e considerado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). "É uma medida extrema a ser tomada só quando há falha grave, um absurdo que não vejo", completou o presidenciável, insinuando que seu partido pode fazer defesa explícita de Roberto Gurgel caso o processo seja encaminhado pelo Senado

      Contra o PMDB, Campos sai em defesa de Gurgel
      Rodolfo Borges avatar
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      PE247 - O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, criticou, neste sábado 9, os rumores sobre ameaças de retaliação de aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Mais do que uma defesa de Gurgel, o posicionamento de Campos, nome fortemente cotado entre os presidenciáveis, é mais um contraponto ao PMDB, maior aliado do governo federal -- posto pleiteado pelos socialistas.

      As últimas movimentações no Congresso Nacional dão conta de que Renan e seus aliados estariam dispostos a no mínimo desgastar a imagem de Gurgel, encaminhando um processo de impeachment contra o procurador-geral a partir de representações protocoladas pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) no Senado. "Não vejo nenhum indício de falha do procurador-geral que justifique [um pedido de impeachment]", disse Campos neste sábado. "É uma medida extrema a ser tomada só quando há falha grave, um absurdo que não vejo", completou.

      Defesa

      Para Campos, "nem o país conhece" fatos objetivos que possam incriminar Gurgel -- apesar de o procurador-geral ter adiado em dois anos a revelação das ligações entre o o ex-senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, ao segurar as operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal, e também de ter apresentado uma denúncia contra Renan Calheiros (que estava em suas mãos há dois anos) a apenas uma semana da eleição para a presidência do Senado.

      "Não há sequer uma representação ao Conselho Superior do próprio Ministério Público sobre eventual descumprimento de lei ou do regimento interno", argumenta Campos, que ainda insinuou que o PSB poderá fazer uma defesa explícita de Gurgel no Senado, caso a retaliação dos peemedebistas se confirme. "Nosso partido vai se meter em tudo o que seja certo", disse ele.

      "Não precisa eu falar, as pessoas que estão lá [no Senado] já sabem disso, a vida inteira fizeram isso, e por isso se elegeram senadores", continuou Campos. "Foi enfrentando máquinas poderosas que todos eles se elegeram, porque militaram a vida toda em torno desses valores", comlpetou.

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