Conversa comprida entre Eduardo Campos, Dilma, Lula e João da Costa
Presidente Dilma Rousseff irá se reunir, separadamente, com o governador Eduardo Campos (PSB) e o prefeito João da Costa (PT); na pauta, discussão sobre as eleições no Recife; Lula também participará da reunião com o prefeito; Como se diz no Nordeste, a "conversa será comprida que só um dia de fome"
– As eleições do Recife não estão restritas apenas aos limites da cidade. Apesar de tentar se manter distante da disputa, como declarou em entrevista à Rádio Jornal, o prefeito João da Costa (PT) deverá se encontrar com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula para discutir qual posicionamento irá tomar, se apoia ou não Humberto Costa, candidato petista à sucessão municipal. Entretanto, o gestor já adiantou que irá ficar de fora da disputa, já que foi “tirado dela”. Quem também deverá se reunir com Dilma é o governador Eduardo Campos (PSB), mas disse se tratar de pautas administrativas.
Durante entrevista à Rádio Jornal, João da Costa lembrou que não é obrigado a concordar com a decisão (de apoiar Humberto Costa) tomada pelo partido. “Não é porque o PT tomou uma decisão que eu vou concordar com ele”, afirmou. A missão de convencer o atual prefeito caberá a Lula e Dilma, mas ele já revelou que só irá se posicionar em agosto. “Vou discutir política. Em política, você pode ser convencido, não virando a cabeça”, lembrou.
Já Eduardo, durante solenidade, onde anunciou investimentos na área da segurança, não deu pistas sobre o que será discutido. "Não comento sobre isso", afirmou. Porém, de acordo com o Diario de Pernambuco deste sábado (7), fontes ligadas a Eduardo relataram que “o ex-presidente Lula queria a unidade na capital pernambucana, mas acabou aceitando as considerações do governador a respeito das condições que levaram o gestor a lançar um projeto paralelo na Frente Popular”. Campos também deverá se encontrar com a presidente Dilma para discutir a aliança entre o PSB e o PT, que se encontra ameaçada em várias capitais, como o Recife (PE) e Belo Horizonte (MG), e que vem correndo o risco de contaminar até mesmo a parceria nacional entre as duas legendas.
No entanto, alguns filiados do PT não engoliram a justificativa, que foi pautada principalmente no desgaste interno da legenda. Petistas mais radicais cobram, inclusive, o rompimento efetivo com o PSB no âmbito nacional.
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