Copa do Catar subiu no telhado
Ex-presidente da Fifa Jack Warner recebeu US$ 1,2 milhão do ex-presidente da Confederação Asiática (AFC), Mohammed Bin Hammam, pouco depois da escolha do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022; a denúncia foi publicada pelo jornal "Trinidad Express" nesta quarta-feira, 10; publicação garante ter posse de documentos oficiais que demonstram que Warner recebeu a quantia em transferência eletrônica; nova denúncia complica ainda mais as chances de o Catar sediar a Copa de 2022
Do R7 com EFE - O ex-presidente da Fifa Jack Warner recebeu US$ 1,2 milhão do ex-presidente da Confederação Asiática (AFC), Mohammed Bin Hammam, pouco depois da escolha do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022, publicou nesta quarta-feira o jornal "Trinidad Express".
A publicação garante ter posse de documentos oficiais que demonstram que o dirigente trinitino recebeu a quantia em transferência eletrônica. O pagamento teria acontecido depois que a empresa de Bin Hammam, a Khalid Electrical and Mechanical Est. tentou fazer outras três transferências, que somadas tinham valor de US$ 1,2 milhão, para contas dos filhos de Warner, Daryan e Daryll, e de seu assistente pessoal.
O membro do Parlamento de Trinidad e Tobago é acusado de envolvimento no escândalo de corrupção da Fifa, que foi revelado a partir das investigações feitas pela Justiça dos Estados Unidos, por isso, teve ordem de prisão emitida pela Interpol. Warner, contudo, nega as acusações de ter recebido ou pago suborno.
Em março do ano passado, o jornal britânico "Daily Telegraph" publicou que o dirigente recebeu pagamento para apoiar a candidatura do Catar para a Copa de 2022.
A justiça americana investiga o caso, assim como um suposto desvio de fundos do dirigente de US$ 750 mil em doações a vítimas do terremoto do Haiti em 2010, conforme veiculou a emissora britânica "BBC". A quantia, repassada pela Fifa e pela Federação da Coreia do Sul, teria ido parar em contas pessoais do trinitino.
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