Corrêa pede para iniciar cumprimento de pena
Após ser condenado no processo do 'Mensalão' por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) enviou uma solicitação ao STF pedindo para dar início ao cumprimento da pena; o progressista ainda aguarda a conclusão do recurso da acusação de lavagem de dinheiro e, caso cumpra a pena apenas por corrupção, estipulada em dois anos e seis meses, pode ter a condenação convertida em trabalhos comunitários
Pernambuco 247 - Após ser condenado no processo do 'Mensalão' por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) enviou uma solicitação ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo para dar início ao cumprimento da pena. O progressista ainda aguarda a conclusão do recurso da acusação de lavagem de dinheiro e, caso cumpra a pena apenas por corrupção, estipulada em dois anos e seis meses, pode ter a condenação convertida em trabalhos comunitários.
A conversão da pena em prestação de serviços atenderia à estratégia dos advogados do ex-parlamentar, uma vez que esta possibilidade é garantida por lei caso a condenação seja inferior a quatro anos.
Devido à formação primária do ex-deputado– Corrêa é médico – os seus advogados sugerem ao STF que ele trabalhe em hospitais do Recife, atendendo pessoas carentes da região. Caso o pedido for acatado pelo Supremo, Corrêa começará a trabalhar antes de ter definido seu recurso pela acusação de lavagem de dinheiro, cuja pena é de quatro anos e oito meses.
Se a Corte determinar ao réu o cumprimento integral da pena – sete anos e dois meses de prisão - os dias trabalhados em serviços comunitários seriam descontados do tempo da prisão. Vale ressaltar que, como a condenação é inferior a oito anos, Corrêa possui o direito de cumprir pena em regime semiaberto.
O ex-deputado é um dos 25 acusados de participar do 'Mensalão', dos quais 12 tiveram pedido de prisão decretada. Além de Corrêa, outros seis condenados aguardam a definição do STF sobre o processo que dará início ao cumprimento da pena. São eles: o delator do mensalão, Roberto Jefferson (PTB-RJ); o ex-deputado Bispo Rodrigues, os deputados Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), Rogério Tolentino, ex-advogado do publicitário Marcos Valério, considerado o operador do esquema, e o ex-dirigente do Banco Rural Vinícius Samarane. Os recursos dos condenados serão julgado pelo Supremo em 2014.
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