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Corredor universitário foi erro, diz Ilézio, da Ademi

Em reunião com candidatos, coordenador do Fórum de Mobilidade Urbana de Goiânia diz que se corredor exlusivo para ônibus fosse implantado na avenida T-7 ganho de fluidez no trânsito seria maior; Paulo Garcia não compareceu à reunião, onde Jovair Arantes propôs criação de uma central de inteligência para o trânsito

Corredor universitário foi erro, diz Ilézio, da Ademi (Foto: Léo Iran/ Divulgação)
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Goiás 247 _ O presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Ilézio Inácio Ferreira, abriu nesta terça-feira encontro com candidatos a prefeito de Goiânia com críticas à decisão do prefeito Paulo Garcia (PT) de construir, na Rua 10, o primeiro trecho de corredor exclusivo para ônibus da Capital. Para Ilézio, foi uma escolha "infeliz".

O presidente da Ademi – e também coordenador do Fórum de Mobilidade Urbana de Goiânia – apresentou estudo que mostra que enquanto no eixo universitário houve melhora de 23% na fluidez de veículos com a implantanção do corredor, na T-7, onde a demanda é maior, seria possível anotar ganho de 41,5% na fluidez do tráfego de carros e ônibus.

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Ilézio lembrou o momento péssimo em que se encontra o transporte coletivo da Capital ao dizer que houve aumento da frota de 962 para 1.371 ônibus nos últimos anos e, mesmo assim, registrou-se redução na quantidade de viagens e de passageiros transportados por dia. “Isso ocorre porque os ônibus estão o tempo todo competindo com os carros e caminhões, ficam presos no congestionamento e não conseguem atender toda a demanda”.

Para desatar o nó, o representante do Fórum de Mobilidade propôs que – em conformidade ao Plano Diretor, aprovado em 2007 e nunca efetivamente adotado – a prefeitura avance na implantação dos corredores preferenciais, que em média reduz em 30% o tempo de cada viagem. Ilézio cobrou ainda investimento em modais não-motorizados, como ciclovias para percursos com até 8 km.

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Sete dos oito candidatos participaram do encontro. A exceção foi Paulo Garcia. Ilézio carta com sete reivindicações aos postulantes presentes. São elas a implantação dos corredores preferenciais para ônibus; projetos que priorizem o pedestre; construção de infraestrutura para ciclistas, regulamentação de estacionamentos; intervenções em sinalização de trânsito e velocidade dos carros; adoção do BRT e do VLT e, por fim, a formulação de um Plano Municipal de Mobilidade Urbana.

Alerta

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No que tange ao Plano, o presidente da Ademi lembrou que a prefeitura de Goiânia tem apenas três anos para elaborar o documento, conforme lei 12.587 aprovada no Congresso Nacional ano passado. Ele alertou os candidatos quanto à necessidade de se avançar nesta discussão a partir de janeiro do ano que vem, sob pena de perder recursos do governo federal.

Ilézio também afirmou que o poder público municipal precisa, com urgência, adotar o modelo de calçada sustentável, cujo projeto já recebeu prêmios no exterior. A proposta é dividir as calçadas da cidade em três faixas: a primeira permeável e mais próxima da edificação, a segunda feita de piso liso e a terceira destinada a paisagismo.

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O coordenador do Fórum da Mobilidade Urbana pediu ao futuro prefeito que priorize o pedestre em projetos de planejamento urbano e incentive, cada vez menos, a utilização do carro como meio preferencial de transporte.

Por fim, sugeriu a adoção de políticas inteligentes para estacionamentos. Em primeiro lugar, a proposta é restringir locais disponíveis para parada de automóveis nas chamadas “vias arteriais” – pra onde converge hoje praticamente todo o trânsito de Goiânia. Em segundo lugar, potencializar vagas em áreas de maior demanda, e incentivar a construção de edifícios-garagem.

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Jovair propõe Central de Inteligência para o trânsito

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Em conformidade ao que reivindicou o Fórum da Mobilidade Urbana de Goiânia na manhã de hoje, em encontro realizado na Ademi, o candidato a prefeito Jovair Arantes (PTB) apresentou um plano de governo que oferece respostas definitivas aos problemas de trânsito e transporte coletivo da cidade. Uma delas é a criação de uma Central de Inteligência para monitoramento das ruas da Capital.

A proposta é monitorar, com câmeras, todos os pontos de estrangulamento de Goiânia para evitar acidentes e adotar intervenções emergenciais nas ruas de Goiânia assim que o trânsito começar a congestionar. O projeto de Jovair se inspira na Secretaria de Segurança Urbana de São Paulo, que utiliza tecnologia israelense para ordenar o tráfego da cidade.

Também consta no plano de governo da coligação Goiânia 24 Horas a execução de obras viárias para desafogar o trânsito. O candidato defende que é preciso construir novas pontes sobre alguns dos mais de 80 leitos de rio que existem na cidade, de modo a estabelecer mais conexões entre os bairros. “É muito comum na nossa cidade que, entre um bairro qualquer e outro, só exista uma ou duas passagens. Por isso as vias principais estão congestionadas. Nós vamos 'desentupir' a cidade”, afirma Jovair.

Está no plano de governo do candidato petebista ainda a adoção de medidas de estímulo à utilização compartilhada de veículos. O objetivo é desestimular pessoas a saírem sozinhas em seus carros e reduzir o número de automóveis em circulação nas ruas. Por fim, o compromisso de Jovair é que as obras nas ruas só serão realizadas entre 20 horas e cinco da manhã – desde não sejam emergenciais.

 

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