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      Correia: Macri está jogando a Argentina na lama

      "Maurício Macri, o presidente que está jogando a Argentina na lama e de volta ao FMI, era até há pouco tempo o ídolo da turma que liderou e apoiou o golpe no Brasil", disse o deputado estadual Rogério Correia (PT), citando "Aécio Neves, Bolsonaro, Doria, FHC, Temer e até o ex-candidato de laboratório da Globo, o apresentador Luciano Huck"; segundo o parlamentar, Macri está "trazendo de volta uma situação que os argentinos e os brasileiros não têm nenhuma saudade"

      "Maurício Macri, o presidente que está jogando a Argentina na lama e de volta ao FMI, era até há pouco tempo o ídolo da turma que liderou e apoiou o golpe no Brasil", disse o deputado estadual Rogério Correia (PT), citando "Aécio Neves, Bolsonaro, Doria, FHC, Temer e até o ex-candidato de laboratório da Globo, o apresentador Luciano Huck"; segundo o parlamentar, Macri está "trazendo de volta uma situação que os argentinos e os brasileiros não têm nenhuma saudade" (Foto: Leonardo Lucena)
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      Minas 247 - O deputado estadual Rogério Correia (PT) criticou brasileiros que defendiam o governo argentino, de Maurício Macri, que recorreu ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

      "Maurício Macri, o presidente que está jogando a Argentina na lama e de volta ao FMI, era até há pouco tempo o ídolo da turma que liderou e apoiou o golpe no Brasil. Gente como Aécio Neves, Bolsonaro, Doria, FHC, Temer e até o ex-candidato de laboratório da Globo, o apresentador Luciano Huck... Todos elogiavam com a boca cheia a política econômica de Macri no país vizinho", escreveu o parlamentar no Twitter.

      "A Argentina, como sabemos, convive com intensos protestos dos trabalhadores contra o governo Macri, que não consegue segurar a inflação nem o forte déficit nas contas externas. Como corolário da crise, anunciou esta semana que recorrerá a empréstimos do FMI, trazendo de volta uma situação que os argentinos e os brasileiros não têm nenhuma saudade", complementou Correia.

      O Banco Central da Argentina aumentou os juros para 40% com o objetivo de conter a inflação. Se um cidadão compra um título de R$ 100 do governo, por exemplo, receberá R$ 140 de reembolso, que é a soma dos R$ 100 do valor do título mais R$ 40 (40% de 100). Quanto maior for a taxa de juros maior será o reembolso do governo para quem comprar títulos na Argentina. A ideia é atrair mais investidores e aumentar a entrada de dólar no mercado (boa parte dos argentinos mantêm suas economias em dólar).

      Se há maior quantidade da moeda americana em um determinado mercado, o preço do dólar tende a cair. Como consequência, a tendência é conter a inflação, pois boa parte do insumos para a indústria argentina são importados, assim como no Brasil. 

      A decisão de subir a taxa de juros na Argentina também foi provocada pela subida dos juros nos Estados Unidos. Se os juros de lá sobem, aumentam os reembolsos para quem comprar títulos dos americanos, que podem ser pessoas da lá - argentinos, por exemplo, mesmo no seu país de origem podem comprar títulos americanos. Então, o governo Macri subiu os juros para atrair investidores. 

      Mas os efeitos não devem vir a curto prazo. Como consequência das incertezas econômicas, o governo argentino recorreu ao FMI.

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