Correia: proposta de Guedes leva o Brasil para o caminho trilhado por Macri
O deputado estadual Rogério Correia (PT), candidato a deputado federal, criticou a unificação do IR proposta pelo economista Paulo Guedes, da equipe de Jair Bolsonaro (PSL); "É um retrocesso e leva de vez o Brasil para o caminho trilhado por Macri na Argentina e Temer no Brasil. Em ambos os casos, um caminho que quebrou as economias dos dois países"
Minas 247 - O deputado estadual Rogério Correia (PT), candidato a deputado federal, criticou a unificação do Imposto de Renda (IR) com alíquota de 20% proposta pelo economista Paulo Guedes, da equipe do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
"É um retrocesso e leva de vez o Brasil para o caminho trilhado por Macri na Argentina e Temer no Brasil. Em ambos os casos, um caminho que quebrou as economias dos dois países. Felizmente, fica cada vez mais clara a fortíssima possibilidade de vitória de Haddad. Dia 7 é 13!", disse o parlamentar no Twitter. "Paulo Guedes, o guru do candidato fascista Jair Bolsonaro, defendeu à @folha uma mesma tributação para pessoas físicas e jurídicas, pobres e ricos. Em bom português: quer imposto igual para milionários e miseráveis, abandonando qualquer progressividade", reforçou.
Se a proposta for aprovada, o trabalhador que ganha R$ 1.500, o que ganha R$ 10 mil ou o empresário que fatura R$ 200 mil por mês pagarão o mesmo imposto de renda de 20%. Quem ganha até R$ 1.900 está isento do IR no Brasil atualmente. A partir daí o IR retido nos salários é cobrado por faixas que vão de 7,5% a 27,5%, cobrados de ganhos a partir de R$ 4.664. Com a proposta, o IR ficaria mais caro para quem ganha menos e menor para os salários ou rendimentos maiores.
Segundo Correia, "aos pouquinhos vai ficando mais claro o significado de cada projeto em disputa nesta eleição. Do lado progressista e democrático, o programa de governo coordenado por Haddad a pedido de Lula prevê a progressividade nos impostos". "Isso é muito importante, pois o Brasil conserva um sistema tributário que cobra proporcionalmente mais dos pobres do que dos ricos. Nenhum país desenvolvido no mundo repete essa política tributária, que estimula a desigualdade social e econômica", acrescentou.
É um retrocesso e leva de vez o Brasil para o caminho trilhado por Macri na Argentina e Temer no Brasil. Em ambos os casos, um caminho que quebrou as economias dos dois países. Felizmente, fica cada vez mais clara a fortíssima possibilidade de vitória de Haddad. Dia 7 é 13!
— Rogério Correia 1313 (@RogerioCorreia_) 19 de setembro de 2018
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