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Corrente do PT-RS propõe plebiscito interno para reforma política

Os líderes da Esquerda Democrática, Marcelo Danéris, Henrique Fontana (deputado federal) e Stela Farias (deputada estadual), também vão entregar uma proposta para mudar a lógica que move o PT nos últimos anos ao presidente nacional do partido, Rui Falcão

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Rachel Duarte

Sul 21- A crise de representatividade do atual sistema eleitoral ficou explícita nas recentes manifestações ocorridas no Brasil. O Partido dos Trabalhadores pode aproveitar o momento para transformar suas entranhas e sair reformado deste processo. Ao menos é a aposta da tendência Esquerda Democrática, que esteve reunida neste sábado (6), em Porto Alegre. Os líderes, Marcelo Danéris (Secretário executivo do CDES-RS), Henrique Fontana (deputado federal) e Stela Farias (deputada estadual) entregam nesta segunda-feira (8) ao presidente do PT gaúcho, Raul Pont, um documento pedindo a realização de uma reforma política interna, por meio de plebiscito.

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A intenção dos dirigentes petistas é movimentar os mais de um milhão de filiados na votação de oito perguntas essenciais para mudar lógica que move o PT nos últimos anos. “Há muitas críticas do formato que o PT vem fazendo as suas eleições. Quem tem maioria interna e detém mandato predomina, bem como aqueles que tem poder econômico e mais filiações. As candidaturas não conseguem assim fazer disputa igualitária”, explica Marcelo Danéris.

Para o secretário do governo Tarso Genro, “depois do protestos é necessário que o PT se ressiginifique para ampliar as chances nas próximas eleições” e como possibilidade de sobrevivência política. “Temos que ter um sistema de financiamento único, nos conectarmos às redes sociais e consultar a população que não participa da vida partidária para a escolha dos nossos candidatos”, sugere Danéris.

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Como o Partido dos Trabalhadores possui inúmeras tendências internas, a sugestão da corrente Esquerda Democrática pode sofrer resistências. “Uma maioria quer a realização do PED - processo de eleição das executivas do partido- , mas podemos realizar o plebiscito antes. Em outubro. O PED está marcado para novembro e pode permanecer. Não queremos sabotar a eleição interna do partido. Mas é necessária uma reflexão após estas recentes manifestações”, salienta Marcelo Danéris.

A proposta de plebiscito pretende discutir entre os petistas a possibilidade de convocação exclusiva para uma reforma estatutária, envolvendo votos de pessoas não filiadas na escolha dos candidatos da sigla, por meio do uso das redes sociais. Outra pergunta a ser feita é sobre a possibilidade de fidelidade partidária, de modo que as tendências do partido não mudem de lado para uma mera formalidade eleitoreira. O fim das coligações entre correntes também é uma possível pergunta do plebiscito petista, se houver consenso em realizá-lo.

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Os representantes da Esquerda Democrática também vão entregar a proposta de plebiscito para reforma política interna ao presidente nacional do PT, Rui Falcão. A entrega ocorrerá na próxima terça-feira (9).

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