Corte no Bolsa Família evidencia falência do governo, diz Aécio
Senador criticou, pelas redes sociais, a proposta de corte de R$ 10 bilhões dos recursos do programa Bolsa Família; segundo ele, a proposta "evidencia a falência do governo do PT, comandado pela presidente Dilma Rousseff. Uma falência que não diz respeito apenas ao caixa. Antes de mais nada, trata-se de uma falência moral"; o presidente do PSDB também disse que a oposição votará contra o corte; "Não permitiremos que o governo que alimentou o Bolsa Corrupção na Petrobras, na Eletrobras e no Ministério do Planejamento — e onde mais? — corte o Bolsa Família ou aumente impostos", destacou Aécio Neves
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247 - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), criticou, por meio das redes sociais, o corte de R$ 10 bilhões dos recursos do programa Bolsa Família proposto pelo relator do Orçamento Geral da União para 2016, Ricardo Barros (PP-PR). Segundo ele, os cortes em cima do maior programa social do governo federal destacam a "falência do governo do PT".
"A proposta do relator do orçamento, deputado Ricardo Barros, da base do governo, de cortar R$ 10 bilhões do Bolsa Família evidencia a falência do governo do PT, comandado pela presidente Dilma Rousseff. Uma falência que não diz respeito apenas ao caixa. Antes de mais nada, trata-se de uma falência moral", postou Aécio no Facebook.
Segundo o tucano, a crise gerada pela, "incompetência, demagogia e imprudência" do PT resultaram na atual recessão econômica e na ameaça de corte de um dos mais importantes programas sociais do país.
"Dilma elegeu-se, infelizmente, entre o terrorismo e o estelionato, atribuindo à oposição aquelas que eram as suas intenções secretas. O PSDB, como é óbvio, jamais pensou em extinguir ou cortar o Bolsa Família. Ao contrário: nosso propósito sempre foi aprimorá-lo. Por isso defendemos que ele se transformasse em política de estado, para impedir que governos pudessem utilizá-lo como instrumento de ameaça aos mais pobres", postou.
Aécio também disse que é preciso ter atenção quanto á possibilidade dos cortes no programa, uma vez que poderia ser apenas "um truque" do governo federal para conseguir aprovar a recriação da CPMF pelo Congresso. "Em razão da recessão e do desastre econômico provocado pelo governo Dilma, o programa se faz mais necessário do que nunca", disse.
"Não permitiremos que o governo que alimentou o Bolsa Corrupção na Petrobras, na Eletrobras e no Ministério do Planejamento — e onde mais? — corte o Bolsa Família ou aumente impostos", destacou em seguida.
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