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CPMI deve seguir caminho de R$ 413 milhões da Delta

Oposição pressiona por quebra de sigilos de empresas que teriam recebido somas milionárias do esquema montado pela construtora para desviar recursos públicos; no ranking das 18  fantasmas estão a SP Terraplanagem (R$ 45,4 milhões), a Power Engenharia (R$ 43,1 milhões), a JSMS Engenharia e Terraplanagem (R$ 39 milhões), a Soterra Terraplanagem (R$ 36 milhões), a SM Terraplanagem (R$ 35 milhões), e a MPB Serviços (R$ 30 milhões); investigação pode colaborar com CPI da Assembleia de Goiás, que apura contratos milionários da Delta com prefeituras

CPMI deve seguir caminho de R$ 413 milhões da Delta (Foto: Edição/247)
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Agência Senado _  Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira estão pressionando o presidente do colegiado para a aprovação de novos requerimentos de quebra de sigilo de empresas supostamente envolvidas no esquema do contraventor goiano. Para isso, deputados e senadores querem que seja marcada nova reunião administrativa na próxima semana quando esses pedidos deverão ser analisados.

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) é um dos que estão reivindicando o acesso a dados bancários, telefônicos e fiscais de pessoas jurídicas que, segundo ele, receberam milhões por meio da construtora Delta.

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"Nossa assessoria técnica revela que já há um repasse de mais de R$ 413 milhões da empreiteira Delta para essas empresas supostamente organizadas para o desvio de recursos, que são públicos, com origem nos cofres da União, de estados e municípios. Portanto, é essencial para o trabalho desta CPI que os sigilos bancário, fiscal e de dados destas pessoas jurídicas sejam quebrados", defendeu ele na última reunião da CPI realizada quarta-feira (22).

O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) alertou para a existência de 18 empresas consideradas fantasmas e apresentou um ranking das maiores beneficiadas pela Delta: a SP Terraplanagem Ltda recebeu R$ 45,4 milhões; a Power Engenharia, R$ 43,1 milhões; a JSMS Engenharia e Terraplanagem, R$ 39 milhões; a Soterra Terraplanagem, R$ 36 milhões; a SM Terraplanagem, R$ 35 milhões; e a MPB Serviços, R$ 30 milhões.

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"É estarrecedor. São R$ 413 milhões repassados a empresas que receberam dinheiro, simulação de prestações de serviços e entregas de bens. O grupo continua articulado e o próximo desafio, tanto para a comissão quanto para o Ministério Público, será identificar o braço financeiro da organização a partir de possíveis fraudes em licitações", afirmou.

Pressão

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O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e os deputados Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Rubens Bueno (PPS-PR) também defendem uma reunião administrativa na próxima semana para avaliar os pedidos. Diante da pressão, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), admitiu que conversará com o relator Odair Cunha (PT-MG) sobre a possibilidade de exame de parte dos requerimentos na próxima terça-feira, antes dos depoimentos. Estão convocados para esse dia o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antônio Pagot, e o empresário Adir Assad, que devem falar a partir das 10h15.

Delta em Goiás

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A CPI da Assembleia Legislativa de Goiás tem como foco os contratos firmados entre a Delta e prefeituras sob o comando de PMDB e PT. Os deputados querem saber detalhes dos acordos, muitos com aditivos, selados entre a construtora e prefeituras de Catalão (PMDB), Goiânia (antes com o peemedebista Iris Rezende e agora nas mãos de Paulo Garcia do PT), Aparecida de Goiânia (PMDB) e Anápolis (PT). Só na Capital, desde 2005 a empresa faturou cerca de R$ 300 milhões em contratos diversos. 

Nesta semana, uma decisão judicial impediu o Legislativo Estadual de investigar os contratos da Delta com as prefeituras de Catalão e Aparecida de Goiânia. Para os deputados governistas, a atitude representa uma confissão de culpa dos gestores, que não querem divulgar os contratos. Os deputados de oposição afirmam que a decisão se baseia na lei, que impede a interferência da Assembleia no trabalho designado às Câmaras Municipais.

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