CPMI: “O futuro do Demóstenes é a cadeia"
Quem crava é o deputado federal Silvio Costa (PTB-PE). A afirmação foi proferida durante a gravação de um programa de TV local; o parlamentar ainda garantiu que a CPMI do Cachoeira não acabará em pizza. Será?
Raphael Coutinho _PE247 – Durante a gravação de um programa na TV Jornal, afiliada do SBT no Recife, o deputado federal Sílvio Costa (PTB-PE), integrante da CPI do Cachoeira, afirmou que o destino do senador Demóstenes Torres (sem partido) é a cadeia. Além disso, pelo que já foi levantado até o momento, outros nomes citados nas investigações também serão convocados pela CPI, como é o caso dos governadores Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, e Marconi Perillo, de Goiás.
“O futuro do Demóstenes é a cadeia. O problema é que esse martírio dele deve durar mais uns 90 dias, por conta do regimento da Casa”, afirmou Silvio Costa. Para o parlamentar pernambucano, os trabalhos não se encerram apenas com Demóstenes. “A CPI não vai dar em pizza. Não tem como dar. Já aprovamos a convocação de 60 pessoas. Alguém vai abrir o jogo”, acredita. “O baixo clero da organização é quem vai estourar. Já se sabe que Dadá negocia delação premiada. Teremos fortes emoções”, acrescentou.
Ainda segundo Costa, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), colega de CPI, solicitou e teve a aprovação da quebra de sigilo telefônico dos diretores da Delta em 23 Estados onde a empresa tinha contratos.
Um fato que tem chamado a atenção do deputado pernambucano durante a CPI é o comportamento de alguns colegas, como o senador Fernando Collor (PTB-AL). “O que me chamou a atenção é que o Collor ‘endoidou’. Ele quer pegar a Veja e o Gurgel de todo jeito. Ele demonstra ter raiva de todos os poderes constituídos. Ele está muito nervoso. O povo de Alagoas deu a ele uma segunda chance e ele não fez nenhuma autocrítica”, disse durante a gravação do programa e que foi reproduzida pelo Blog de Jamildo.
Quem também merece destaque na CPI é o deputado federal petista Cândido Vaccarezza. “Ele disse que iria para cima do Gurgel (para ajudar a defender os mensaleiros do PT), mas isto é um tiro no pé”, disse. “Também não concordo com a campanha que estão fazendo contra o Policarpo (diretor da Veja). Qual o mal dele falar com Cachoeira? Jornalista tem direito a manter suas fontes. Uma quadrilha acabou prestando serviço ao Brasil. Por acaso é mentira o Mensalão?”, explica.
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