CPMI rejeita adiamento e Andressa ficará calada
Presidente da comissão, senador Vital do Rêgo afirma que mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira teve tempo suficiente para se preparar ao depoimento desta terça-feira; ela foi ao STF para não ter de responder às acusações de participação no grupo criminoso e de chantagem ao juiz federal Alderico Rocha Santos; oitiva começa às 10h15
Agência Senado_ O presidente da Comissão Parlamentar Inquérito (CPI) mista, que investiga as relações do empresário Carlos Augusto Ramos, Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), negou pedido da defesa de Andressa Mendonça para adiar o depoimento dela à comissão, marcado para amanhã.
O adiamento foi proposto pelo advogado José Gerardo Grossi, que assiste a atual mulher do contraventor goiano, preso desde 29 de fevereiro pela Polícia Federal. O advogado alega não ter havido intimação pessoal e informa que sua cliente se dispõe a comparecer em nova data a ser posteriormente designada pelos parlamentares.
De acordo com Vital do Rêgo, o depoimento de Andressa já havia sido marcado com antecedência e ela teve tempo para se preparar. Além disso, ele pretende manter a praxe de não aceitar adiamentos de convocações, a não ser em casos justificados e comprovados de doença, para não comprometer o andamento dos trabalhos da comissão.
Sobre a comunicação oficial à Andressa Mendonça, a Polícia Legislativa do Senado Federal comunicou à Secretaria da CPI mista que esteve duas vezes na residência dela, no condomínio Alphaville Flamboyant, em Goiânia. Na primeira diligência, ela não foi encontrada. Na segunda vez, a convocação foi entregue a Robson Luiz Peres, que se disse motorista particular de Andressa. Segundo a Polícia Legislativa, ele se dispôs a receber o documento.
Silêncio
Por meio da imprensa, o advogado José Gerardo Grossi já informou que Andressa Mendonça deve usar o direito de permanecer calada diante dos senadores e deputados. A atual mulher de Cachoeira é acusada de ter participação no grupo criminoso e terá que explicar, entre outras coisas, acusações de que tentou chantagear o juiz federal Alderico Rocha Santos, da 11º Vara Federal de Goiânia, na tentativa de beneficiar Carlos Cachoeira.
A reunião da CPI desta terça-feira está marcada para às 10h15, na Sala 2 da Ala Nilo Coelho do Senado Federal.
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