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Cresce no PSB resistência à fusão com o PPS

Movimento contra a união, que reúne grupo do governador pernambucano Paulo Câmara, do governador da Paraíba Ricardo Coutinho e outros 12 diretórios, vai lançar um manifesto; novo lance embaralha um jogo até então aberto em Goiás, com a adesão da senadora Lúcia Vânia (PSDB) ao novo PSB, a transferência do comando para o deputado federal Marcos Abrão e o lançamento da candidatura do empresário Vanderlan Cardoso, atual mandatário da sigla socialista em Goiás, à Prefeitura de Goiânia em 2016; decisão da Câmara Federal em manter a continuidade das coligações eleitorais acabou por esfriar as negociações referentes à fusão, que é tocada pelo vice-governador de São Paulo, o alckimista Márcio França

Movimento contra a união, que reúne grupo do governador pernambucano Paulo Câmara, do governador da Paraíba Ricardo Coutinho e outros 12 diretórios, vai lançar um manifesto; novo lance embaralha um jogo até então aberto em Goiás, com a adesão da senadora Lúcia Vânia (PSDB) ao novo PSB, a transferência do comando para o deputado federal Marcos Abrão e o lançamento da candidatura do empresário Vanderlan Cardoso, atual mandatário da sigla socialista em Goiás, à Prefeitura de Goiânia em 2016; decisão da Câmara Federal em manter a continuidade das coligações eleitorais acabou por esfriar as negociações referentes à fusão, que é tocada pelo vice-governador de São Paulo, o alckimista Márcio França (Foto: Realle Palazzo-Martini)

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247 - A decisão da Câmara Federal em manter a continuidade das coligações eleitorais acabou por esfriar as negociações referentes à fusão entre o PSB e o PPS, apesar das duas legendas continuarem negociando entre si. "Temos a maioria dos dois partidos. O que mudou foi que o Congresso não votou pelo fim das coligações. Se tivesse mudado acelerava as coisas. Mas como não houve alteração, a negociação perdeu um pouco o ritmo, mas vamos continuar o processo", disse o vice-governador de São Paulo, Márcio França, e um dos principais defensores da fusão.

A movimentação contrária à junção entre os dois partidos parte principalmente da ala pernambucana da legenda, que teme perder influência já que não dispõe mais do seu maior representante, o ex-governador Eduardo Campos, falecido em um acidente aéreo no ano passado. O diretório pernambucano, encabeçado pelo governador Paulo Câmara, pretende assinar um manifesto, juntamente com o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e outros 12 diretórios regionais, manifestando sua insatisfação com a fusão.

O movimento contra a fusão por parte do PSB embaralha um jogo até então aberto em Goiás. A senadora Lúcia Vânia (PSDB) está de malas prontas para embarcar no PSB, novo ou velho, não importa, já que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que a vaga de senador é da pessoa e não do partido. Assim, o PSDB n]ão terá êxito ao pedir a vaga de Lúcia. Resta saber se, sem a fusão, ela comandará o PSB, já que na fusão com o PPS, o presidente regional seria o seu sobrinho e deputado federal Marcos Abrão (PPS).

O empresário Vanderlan Cardoso já teria aberto mão da função com a criação do novo partido, contentando-se em dirigir o diretório metropolitano, desde que tenha garantida a vaga para disputar a Prefeitura de Goiânia em 2016, com os engajamentos de Lúcia e Abrão.  

De acordo com o ex-presidente do PSB, Roberto Amaral, a fusão com o PPS está sendo articulada por França, que vê no novo cenário uma chance para convencer os diretórios socialistas reticentes. O desejo de França é fortalecer uma aliança com o PSDB do governador Geraldo Alckmin (SP) para disputar a sucessão do governo estadual. Em contrapartida, o PSB poderia apoiar a candidatura de Alckmin à Presidência da República em 2018.

 

 

 

 

 

 

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