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Crescimento da indústria não empolga Fiepe

Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco, Jorge Côrte Real vê faturamento e oferta de emprego aquém do esperado em junho e ressalta que o bom momento registrado no período não foi capaz de reverter a perda verificada no primeiro trimestre do ano 

Crescimento da indústria não empolga Fiepe (Foto: Shutterstock)
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Leonardo Lucena _PE247 – Apesar de a atividade industrial brasileira ter apresentado crescimento em junho, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), o deputado federal Jorge Côrte Real (PTB-PE), não demostra muito otimismo. A alta de 2,9% do faturamento e igualmente da oferta de emprego do setor é considerado baixo pelo dirigente.

“A alta reflete muito mais a presença de importados nas vendas da indústria do que uma melhoria no quadro do setor”, afirma o parlamentar. Ele ainda ressalta que os indicadores mostram que a alta da atividade não reverte a perda no segundo trimestre do ano, quando comparado ao trimestre anterior.

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No segundo trimestre, as horas trabalhadas caíram 0,2%, o emprego recuou 0,3% e a utilização da capacidade teve queda de um ponto percentual em relação aos três primeiros meses do ano. Apesar disso, a indústria não perdeu a produtividade, porque apenas o faturamento aumentou no segundo trimestre frente ao primeiro. A alta do indicador foi de 1,9% no período.

O êxito no faturamento é resultado de políticas como redução da taxa básica de juros, a Selic (8%) e da redução da inflação. Além disso, a alta inadimplência - 8%, segundo dados do Banco Central -, obrigou o governo a comprar equipamentos das indústrias no valor total de R$ 8,4 bilhões, cujo anúncio foi em junho, para tentar assegurar o aquecimento industrial. Isso porque, obviamente, dívidas enfraquece o consumo, prejudicando o crescimento da economia.

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Mas o fato é que a indústria nacional opera em um cenário desfavorável, em que a retração da demanda mundial, que leva o governo a investir mais no mercado interno. Conforme especialistas vem apontando constantemente, o Brasil necessita de políticas econômicas estruturais, que deem resultado a longo prazo. Falta de uma Reforma Tributária e qualificação de mão de obra tiram a competitividade do produto tanto no mercado interno como externo.

Curiosamente, o governo já reduziu a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. Além disso, aumentou a aposta para a subida da inflação.

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