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Criada pelo mesmo dono, empresa que antecedeu a Umanizzare no Compaj foi inabilitada

Matéria publicada nesta sexta-feira (13) pelo portal G1 aponta que o presídio do Amazonas onde foram massacrados 56 detentos - o Compaj - vem sendo administrado desde 2011 por empresas criadas pela mesma pessoa, Luiz Gastão Bittencourt da Silva, atual presidente da Federação do Comércio do Ceará (Fecomercio). A primeira, Auxílio, foi impedida de participar de licitações em 2013. No ano seguinte a administração passou para a Umanizzare, também fundada por Gastão

Matéria publicada nesta sexta-feira (13) pelo portal G1 aponta que o presídio do Amazonas onde foram massacrados 56 detentos - o Compaj - vem sendo administrado desde 2011 por empresas criadas pela mesma pessoa, Luiz Gastão Bittencourt da Silva, atual presidente da Federação do Comércio do Ceará (Fecomercio). A primeira, Auxílio, foi impedida de participar de licitações em 2013. No ano seguinte a administração passou para a Umanizzare, também fundada por Gastão (Foto: Rodrigo Rocha)

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Ceará247 - De acordo com documentos obtidos pelo portal G1, o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), palco de um massacre de 56 detentos em Manaus, vem sendo administrado desde 2011 por empresas criadas pela mesma pessoa, Luiz Gastão Bittencourt da Silva. O atual presidente da Federação do Comércio do Ceará (Fecomércio) foi um dos criadores da Auxílio, que em 2013 foi impedida de participar de licitações devido a dívidas trabalhistas. Em 2014, a Umanizzare, também criada pelo empresário, assumiu a administração do presídio, diz o texto.

"O nome de Luiz Gastão não aparece nos documentos públicos mais atuais da Umanizzare. Em nota, Luiz Gastão afirma que participou apenas da criação da Umanizzare e que não há nenhuma relação comercial entre ela e a Auxílio. No texto, o empresário informa que tem contribuído com a Umanizzare como 'membro do conselho consultivo'". Gastão não comentou as dívidas trabalhistas que impediam a Auxílio de participar das licitações. 

No site da Fecomércio-CE, Luiz Gastão se apresenta como “empresário do setor de serviços, atuando em empresas de asseio, conservação, segurança e administração presidiária”.

Segundo informações do Portal da Transparência divulgadas pela Globonews, a Umanizzare recebeu R$ 809 milhões em contratos com o Governo do Amazonas entre 2013 e 2016. A Auxílio recebeu R$ 298 milhões entre 2010 e 2015. O G1 perguntou a Luiz Gastão se o impedimento da Auxílio motivou a participação da Umanizzare na concorrência de 2014, mas o empresário não respondeu.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Amazonas, Rocinaldo Silva, "são sempre os mesmos proprietários destas empresas que vem sempre mudando a razão social [para gerir as prisões] e o governo não faz nada enquanto eles fazem um desserviço para a sociedade sem o mínimo de qualidade”.

O Governo do Amazonas também não respondeu se sabia da relação entre Umanizzare e Auxílio com Luiz Gastão Bittencourt da Silva, quando houve a concorrência para a administração das prisões.

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