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Crise na Iesa: manifestação no RS pedirá soluções

Apreensiva com a perspectiva de fechamento da IESA Óleo e Gás, a comunidade do município de Charqueadas teme sofrer uma retração econômica com o encerramento das atividades do Polo Naval do Jacuí; em dificuldades financeiras que já duravam cerca de um ano, a IESA acabou tendo seu contrato rompido com a Petrobrás, diante do envolvimento na operação Lava Jato; nesta sexta-feira (28), o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos (Sindimetal) do município e a prefeitura convocam a população para uma manifestação no centro da cidade; a intenção é chamar a atenção dos governos estadual e federal para o problema

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Samir Oliveira, Sul 21 - Apreensiva com a perspectiva de fechamento da IESA Óleo e Gás, a comunidade do município de Charqueadas teme sofrer uma retração econômica com o encerramento das atividades do Polo Naval do Jacuí. Em dificuldades financeiras que já duravam cerca de um ano, a IESA acabou tendo seu contrato rompido com a Petrobrás, diante do envolvimento na operação Lava Jato e nos supostos esquemas de corrupção da estatal atualmente investigados pela Polícia e Justiça Federais.

A demissão de cerca de mil trabalhadores só não foi efetivada ainda porque esbarrou numa decisão da Justiça, a partir de ação do Ministério Público do Trabalho, já que a empresa não possui recursos para pagar as rescisões dos funcionários – que se encontram em licença remunerada enquanto aguardam por uma solução. No dia 3 de dezembro, a Justiça do Trabalho promoverá uma audiência entre a IESA e a Petrobras para tentar resolver o impasse.

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Nesta sexta-feira (28), às 8h, o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos (Sindimetal) do município e a prefeitura convocam a população para uma manifestação no centro da cidade. A intenção é chamar a atenção dos governos estadual e federal para o problema. “O clima é de desalento. Já está chegando o 13º e os trabalhadores não têm previsão de receber”, diz o presidente do sindicato, Jorge Luiz Carvalho.

O sindicalista ressalta que os trabalhadores mantêm um acampamento permanente em frente à IESA e que a expectativa da comunidade é trazer à cidade outra empresa interessada em assumir as atividades.

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“Estamos envolvendo todos os segmentos políticos para auxiliar os trabalhadores e buscar outra empresa. Não dá para aceitar de forma alguma a desativação do polo. São R$ 500 milhões de investimento somente em materiais, isso pode ir para o ralo”, critica.

O prefeito de Charqueadas, Davi Gilmar Souza (PDT), decretou situação de calamidade pública, o que possibilitará auxílio aos trabalhadores demitidos. “A situação é grave, o município passa por um momento de turbulência. Começamos o cadastro dos trabalhadores através de uma ação conjunta para ajudar os mais necessitados com alimentação e passagem, entre outras coisas que a lei permite”, avisa.

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O pedetista é taxativo ao dizer que a solução está nas mãos do Palácio do Planalto, responsável pela gestão da Petrobras. “O governo federal tem que tomar as rédeas deste problema. A solução depende totalmente da presidente Dilma Rousseff e da direção da Petrobras”, cobra.

O governo do Estado, por meio de grupo formado pelo Gabinete dos Prefeitos e Relações Institucionais e secretarias, já organizou vários encontros para listar ações emergenciais conjuntas que minimizem os impactos principalmente das demissões.

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